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A recente proposta de Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, que sugere que os Estados Unidos deveriam respaldar sua moeda com Bitcoin, tem gerado grande polêmica no mundo econômico.
Saylor comparou a ideia a um “Manhattan cibernético”, argumentando que a adoção do Bitcoin poderia fortalecer a economia dos EUA de maneira semelhante a aquisições históricas de terras, como a Compra da Louisiana.
Michael Saylor defendeu que o governo dos EUA deveria adquirir uma reserva significativa de Bitcoin, estabelecendo um paralelo com suas reservas de ouro e terras.
Ele acredita que essa estratégia poderia trazer uma vantagem econômica substancial para o país, similar aos benefícios que grandes aquisições territoriais trouxeram no passado. Saylor vê o Bitcoin como um ativo digital que pode revolucionar a economia, proporcionando segurança e crescimento sustentáveis.
No entanto, a proposta de Saylor não foi bem recebida por todos. O economista Peter Schiff, por exemplo, conhecido crítico do Bitcoin, rejeitou categoricamente a ideia. De acordo com o economista, a ideia é uma forma de esquema de pirâmide.
Schiff alertou ainda que essa medida poderia colocar os contribuintes em risco caso o esquema fracassasse. Para Schiff, o Bitcoin não possui valor real e nem rendimento, ao contrário dos investimentos e commodities tradicionais.
Além disso, o economista também criticou o documentário “God Bless Bitcoin”, acusando-o de retratar falsamente o BTC como um investimento equitativo e eficiente em termos energéticos. Ele argumenta que o Bitcoin é uma criptomoeda que causa um grande desperdício de energia e que os primeiros investidores têm uma vantagem injusta sobre os que entram posteriormente no mercado.