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Disney pode tornar-se proprietária de exchange de criptomoedas

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Conforme relatado pela Bitcoinist nesta terça-feira, 23 de abril, a Disney é dona do maior lance, 98,6%, das ações da Nexon, maior desenvolvedora de jogos da Coreia do Sul e segunda maior publicadora de jogos online do mundo.

A NXC controla 47% das ações da Nexon. O diretor da NXC Jung-ju Kim está por trás da venda das ações.

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De acordo com JoongAng Ilbo, um veículo de notícias sul-coreano, diversas entidades se interessaram nas ações, incluindo Tencent e Kakao – ambas empresas já estão desenvolvendo seus próprios projetos relacionados a criptomoedas.

Contudo, a Disney supostamente está na frente, negociando diretamente com Kim.

Caso o acordo de US$13,2 bilhões vá adiante, a Disney terá acesso à exchange europeia Bitstamp por meio da estrutura de investimento da NXC, NXMH, que comprou a plataforma de troca por US$400 milhões no fim de 2018.

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Além da Bitstamp, a sul-coreana Korbit também estaria sob o controle da empresa estadunidense, uma vez que a Nexon detém 65% de suas ações.

Admirador da Disney

De acordo com o veículo de notícias Herald, o magnata por trás da NXC tem um carinho especial pela Disney há algum tempo, levando a crer que o acordo já tem um resultado.

“O que eu invejo na Disney é que eles não tomam dinheiro de crianças, os consumidores dão de bom grado. A Nexon ainda tem muito pela frente. Algumas pessoas odeiam a Nexon com todas as forças,” afirmou o Herald, citando uma frase de Kim dita em 2015.

A Disney não tem experiência na indústria de criptomoedas, com exceção da ICO “DragonChain” que fracassou em 2017.

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Embora a Disney possa apenas vender as empresas do ramo de criptoativos após a aquisição da Nexon, o histórico de ambas plataformas pode se provar atraente, especialmente agora que o mercado passa por seu mais recente renascimento.

Na semana passada, a Bitstamp tornou-se uma das poucas empresas a completar o processo de obtenção da BitLicense – certificado necessário para que empresas do ramo de criptoativos atuem no estado de Nova York, nos Estados Unidos.

“Nós estamos ansiosos para levar adiante as lições que aprendemos na Europa, ajudando a desenvolver um ambiente melhor para todas as empresas do setor, tanto nos Estados Unidos quanto no mundo,” escreveu a companhia em seu blog após a aquisição da BitLicense.

Mesmo com a baixa de 2018, a Korbit se mantém firme, provando que sua saúde financeira está em dia.

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Em 2018, a Korbit apresentou uma perda de US$40 milhões nos rendimentos, enquanto a Bithumb (maior exchange da Coreia do Sul) amargou um declínio de US$180 milhões.

Leia também: Hackers ameaçam Disney e querem Bitcoin por filme inédito

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.