Economia

Dificuldade de mineração do Bitcoin registra novo recorde histórico

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A dificuldade de mineração do Bitcoin atingiu um novo marco histórico, de acordo com dados do BTC.com. O ajuste na dificuldade de mineração teve início no bloco 830.592, resultando em um aumento de 8,24% para 81,73 T, estabelecendo assim um novo recorde histórico.

Atualmente, o poder computacional médio de toda a rede é de 567,9 EH/s. Esse aumento de 7,33% na dificuldade de mineração também marca o maior registro desde 25 de fevereiro de 2023.

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A próxima mudança na dificuldade de mineração do Bitcoin está estimada para ocorrer em 1º de março de 2024, diminuindo a dificuldade de mineração do Bitcoin de 81,73 T para 78,33 T, em aproximadamente 1.867 blocos.

A dificuldade de mineração do Bitcoin determina o quão difícil será minerar o próximo bloco. Ela é uma medida de quantos hashes (estatisticamente) devem ser gerados para encontrar uma solução válida para resolver o próximo bloco do Bitcoin e receber a recompensa de mineração.

Com a adição de mais poder de hash à rede do Bitcoin, a dificuldade deve aumentar para garantir que os blocos não sejam gerados muito rapidamente. A dificuldade de mineração do Bitcoin passa por reajustes a cada 2.016 blocos, aproximadamente a cada duas semanas.

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Dificuldade de mineração de Bitcoin

Este aumento na dificuldade de mineração ocorre em meio a um crescente escrutínio sobre o uso de eletricidade pela indústria. Na semana passada, o governo dos EUA, por meio da Administração de Informações sobre Energia (EIA), expressou interesse em coletar informações dos mineradores sobre as implicações mais amplas de suas atividades no país.

Dennis Porter, CEO do Satoshi Act Fund, revelou que os mineradores começaram a receber cartas exigindo que reportassem dados sensíveis ou “enfrentassem multas enormes” se não respondessem dentro de dez dias.

“Isso NÃO é como o Governo Federal deveria interagir com uma indústria nova e em crescimento que tem tanto potencial. A indústria de mineração de Bitcoin está repleta de inovadores e construtores. Deveríamos estar incentivando-os, não ameaçando-os”, disse Porter.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.