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Dificuldade de mineração de Bitcoin cresce apesar da queda no preços

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Apesar da queda no preço do Bitcoin, a dificuldade de mineração continua aumentando, contrariando padrões históricos do mercado. Normalmente, quando o preço cai, mineradores menos eficientes desligam suas máquinas, reduzindo a dificuldade. No entanto, este ciclo apresenta um comportamento diferente.

Nos últimos meses, o mercado de criptomoedas sofreu uma correção de 30%, com o BTC caindo para US$ 80 mil, mas a dificuldade de mineração do Bitcoin alcançou 112,1 trilhões, um novo recorde. Dessa forma, essa tendência indica que os mineradores continuam operando, mesmo diante de um ambiente mais desafiador.

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Ao contrário de ciclos anteriores, em que uma queda acentuada no preço levava à capitulação dos mineradores, desta vez as operações permanecem ativas. Além disso, o avanço de hardwares mais eficientes permitiu que muitos mineradores seguissem no setor sem grandes impactos.

Imagem: CryptoQuant

Outro fator que sustenta essa resiliência é a presença de grandes corporações na mineração de Bitcoin. Assim, empresas com contratos de energia de longo prazo sofrem menos com a volatilidade dos preços e conseguem manter suas atividades sem interromper a produção.

Mineração de Bitcoin

Mesmo com aumento na venda de Bitcoin pelos mineradores, o mercado não sofreu um grande impacto. Isso sugere que muitos mineradores preferem segurar seus Bitcoins em vez de liquidá-los rapidamente. Esse comportamento demonstra confiança no valor de longo prazo da criptomoeda.

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A estabilidade da taxa de hash, que continua próxima de recordes históricos, confirma que a mineração segue lucrativa para muitos operadores. A taxa de hash representa o número de cálculos realizados para proteger a rede, e sua consistência reforça que os mineradores não estão abandonando suas posições.

Imagem: CryptoQuant

Esse comportamento contrasta com mercados de baixa anteriores, nos quais mineradores desligavam suas máquinas em massa. A atual resistência do setor indica um mercado mais maduro e financeiramente estável.

A institucionalização da mineração, com grandes operações industriais, trouxe mais estabilidade ao ecossistema do Bitcoin. Mesmo com oscilações de curto prazo, o setor segue forte, reforçando a solidez da rede para o futuro.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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