De acordo com uma publicação da BTC News, agência de notícias especializada no universo cripto, o mundo das corretoras de criptomoedas sofrerá grandes mudanças. Os serviços centralizados continuam populares, mas as soluções descentralizadas estão ganhando mais força. O inDEX é uma lista interessante de várias exchanges descentralizadas (DEX) que existem no mercado atualmente. O ecossistema de intercâmbio descentralizado ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento, enquanto alguns produtos e soluções já existem, ainda há muito trabalho a ser feito.
Entre esses projetos, vemos principalmente novos protocolos que podem ter um impacto positivo no avanço. Ao contrário das plataformas de negociação centralizadas, como a Coinbase e a Bitstamp, estes novos protocolos são muito diferentes. Na maioria dos casos, não haverá necessidade de registro para abertura de uma conta, nem os usuários executarão um procedimento de KYC (know your customer). Além disso, não há limite em relação a quais pares de negociação podem ser criados entre as várias exchanges descentralizadas.
Uma coisa a ter em mente é como a maioria das plataformas concentra-se em tokens ERC20 no primeiro estágio. Isso não é totalmente surpreendente, já que esses tokens estão em alta demanda em todos os momentos. Além disso, eles permitem alguns pares comerciais muito intrigantes que não seriam possíveis em outras plataformas. Considerando que a maioria das exchanges centralizadas adia a adição desses tokens, uma DEX pode causar um grande impacto.
Espera-se que algumas dessas exchanges descentralizadas concentrem-se também em outras moedas e tokens. Bitcoin, ativos NEO e outras moedas serão suportados eventualmente. Poucos protocolos estão tentando levar a sério a questão, no entanto. Uma situação muito interessante vale a pena ficar de olho enquanto o tempo avança. Algumas já estão operando com tokens, como Stellar Lumens (XLM), OmiseGO (OMG), BitsHhares (BTS), Komodo (KMD), Decred (DCR), Waves, Rede Kyber (KNC), NTX e 0x.
A grande questão é se as exchanges descentralizadas podem ou não competir com as soluções tradicionais. Os consumidores exigem conveniência em primeiro lugar. Além disso, uma DEX pode não necessariamente suportar transações com moeda fiduciária. Como tal, ainda há muito trabalho a ser feito antes que as DEXes deixem sua marca. Elas oferecem vantagens, mas também algumas desvantagens.
A integração de todos esses protocolos também será um pouco desafiadora. Nem toda blockchain pode acomodar exchanges descentralizadas ou seus protocolos já desde agora. A colaboração permanecerá fundamental no ecossistema das criptomoedas em todos os momentos. Se esses projetos puderem concentrar-se em outras moedas e até mesmo em suporte monetário fiduciário, um futuro interessante está à frente. Estes ainda são os estágios iniciais das exchanges descentralizadas.