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Descentralizado? Uma única pool concentra 75% do TVL do Ethereum

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O protocolo LIDO está controlando uma parte significativa do TVL (Total Value Locked) total do Ethereum, o que tem gerado críticas de centralização na comunidade.

De acordo com dados do DeFiLlama, a LIDO concentra 74,4% dos ETH depositados em pools de staking líquidos. Isso representa 5.908.512 ETH, ou US$ 11.030 milhões.

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Liquid staking é um investimento que envolve o depósito de ETH em uma pool de staking, mas, ao contrário do staking tradicional, os tokens são obtidos por um valor equivalente ao valor investido.

Dessa forma, os usuários continuam tendo acesso ao seu dinheiro mesmo que ele esteja bloqueado no contrato inteligente da rede, cujos saques serão ativados em abril.

Assim, em troca de seu ETH, os usuários do liquid staking da Lido recebem o token stETH, cujo preço deve ser igual (ou ligeiramente inferior) ao ETH. O retorno anual sobre o investimento é de 4,3%.

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Lido lidera o staking no Ethereum

No entanto, essa prática apresenta riscos, já que exige confiança na plataforma em que o depósito é feito e está ligada a possíveis oscilações no preço do token.

A diferença entre o Lido e outros prestadores deste serviço é vasta. Em segundo lugar no liquid staking está a Coinbase  com 14,8% do mercado e 1.180.725 ETH em seu crédito. Ja em terceiro lugar está a Rocket Pool, com 446.472 ETH, 5,6% do mercado.

Além disso, no que se refere ao staking tradicional a Lido também está liderando o setor e responde atualmente por 23% de todo o ETH alocado em staking, superando gigantes como a Binance.

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Se a centralização continuar a aumentar, a rede ficará menos resistente à censura e poderia ser usada para ‘travar’ transações que não atendam a regulamentações, como a OFAC dos Estados Unidos.

Por isso, a comunidade tem criticado a centralização do Ethereum e trabalhado em mudanças que garantam a descentralização e a resistência à censura da rede Ethereum.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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