Foto: Freepik / Worldcoin - Montagem: CriptoFacil
O Worldcoin, projeto de criptomoeda fundado por Sam Altman, o criador do ChatGPT, está enfrentando uma queda acentuada em seu preço após ganhar crescente atenção de reguladores e órgãos de supervisão em todo o mundo.
O projeto tem sido alvo de questionamentos devido a possíveis violações de leis nacionais de proteção de dados, devido aos seus orbs de escaneamento ocular que coletam dados de usuários.
De maneira surpreendente, um denunciante que afirma ter trabalhado com a equipe do Worldcoin desde antes do lançamento do token WLD veio à público com alertas e alegações. Enquanto as autoridades da Alemanha, França e Reino Unido investigam o projeto, o preço do token WLD continua a cair.
Após ser listado na Binance por US$ 2.456 em 25 de julho, o preço do token WLD caiu para US$ 1.317 na manhã de sexta-feira (25). Em um período de 30 dias, o WLD perdeu 46,37% de seu valor.
Esse declínio é significativo, especialmente considerando que várias altcoins e criptomoedas passaram por uma fase de queda no mercado seguida por uma recuperação em poucas semanas.
As investigações em andamento nos diferentes países, juntamente com os desenvolvimentos em torno do Worldcoin, têm exercido influência sobre o preço do token WLD.
O projeto, que visa criar identidades descentralizadas para os usuários, levantou preocupações devido ao seu processo de cadastramento. A coleta de dados por meio da escaneamento ocular utilizando orbs pode violar as leis nacionais de proteção de dados.
O desenvolvedor Nadir Hajarabi, afirma ter colaborado com a equipe de Sam Altman desde antes do lançamento do token WLD. Em um vídeo no YouTube ele disse que o projeto tem várias falhas e sugeriu que os dados podem ser compartilhados com empresas terceiras, inclusive com o ChatGPT.
As denúncias voltaram a acender o alerta “apocalíptico” da união da inteligência artificial com um banco de dados que permitiria a IA identificar e reconhecer pessoas.
A Worldcoin nega os rumores e diz que o projeto é seguro e que sempre deixou claro que pretende compartilhar os dados até mesmo com governos, mas que isso não fere a privacidade dos usuários.
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