Dados de identidade em blockchain não foram vazados, afirma CPQD

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O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) divulgou uma nota a respeito de um suposto vazamento de dados da FinID. De acordo com a empresa, nenhum dado vital dos usuários foi comprometido na operação.

Além disso, o CPQD esclareceu que os dados supostamente vazados foram utilizados para fins de testes. Portanto, nenhuma informação pessoal ou informação sensível foi exposta.

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Conforme noticiou o CriptoFácil, a suspeita de vazamento ocorreu na manhã desta segunda-feira (2), quando jornalistas divulgaram um possível vazamento. Segundo as informações, cerca de 1,8 terabytes (TB) em dados haviam sido roubados.

Identidade digital descentralizada

O CPQD é responsável por elaborar projetos de identidade digital descentralizada, como o FinID, apresentado em março de 2020. A identidade foi apresentada no LIFT, programa coordenado pelo Bacen, há dois anos.

A proposta do FinID era fornecer uma identidade que respeitasse a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ou seja, desse ao usuário o controle de seus dados. Em 2019, a empresa já havia recebido uma bolsa de R$ 5,7 milhões para desenvolver um projeto.

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A própria FinID serve apenas como a identidade compartilhável entre Instituições Financeiras adeptas ao Open Banking no Brasil.

Nota para a imprensa – CPQD

A segurança da informação e a proteção dos dados pessoais são requisitos que sempre receberam atenção especial no CPQD. As soluções de identidade digital descentralizada baseadas em blockchain desenvolvidas pela organização, por exemplo, colocam o controle dos dados pessoais nas mãos dos próprios usuários, justamente para evitar situações de vazamento ou o acesso a informações sensíveis por pessoas não autorizadas.

Dessa forma, o CPQD esclarece que nenhum dado pessoal foi vazado, nem solução de cliente foi comprometida, ao contrário do que está sendo divulgado.

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Além disso, nenhuma solução blockchain desenvolvida pelo CPQD, envolvendo informações sensíveis de pessoas ou empresas, está em uso atualmente pelo Banco Central do Brasil. Esclarecemos, ainda, que os repositórios divulgados como desprotegidos referem-se a testes realizados internamente visando a garantia de qualidade de soluções blockchain desenvolvidas, sem nenhum dado pessoal ou informação sensível.

Todos os protocolos de segurança mantidos pelo CPQD já foram acionados e medidas foram tomadas para apurar o incidente e evitar qualquer transtorno às operações de clientes e parceiros. Segurança da informação é nossa prioridade!

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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