O Bitcoin e demais ativos entraram em colapso em março deste ano, após o anúncio da pandemia de coronavírus.
Contudo, dentre os ativos, o Bitcoin e as criptomoedas tiveram uma rápida recuperação. Apesar das recentes quedas, o principal criptoativo do mercado exibiu uma performance positiva em 2020.
Nesse sentido, o COO da BitcoinTrade encaminhou um texto ao CriptoFácil. Daniel Coquieri fala sobre como a crise ajudou a popularizar o Bitcoin.
Segundo Coquieri, a recuperação do Bitcoin “trouxe destaque e um olhar curioso dos investidores”.
Ele acrescenta que o número de notícias cresce, instigando ainda mais a curiosidade dos leigos sobre BTC.
O halving também aumentou a curiosidade, segundo o COO da BitcoinTrade. Todo o discurso em torno da redução de oferta e aumento da demanda também chamou atenção.
Contudo, Coquieri ressalta que ainda é necessário ampliar as iniciativas de educação financeira. Ele justifica:
“Com as moedas digitais, assim como qualquer investimento, é necessário entender o mercado, a volatilidade da moeda, como funciona a tecnologia blockchain e quais as vantagens desse tipo de investimento, já que trata-se de um sistema totalmente disruptivo.”
Os esforços feitos em segurança, visando evitar o uso de criptomoedas para fins ilícitos e golpes, também tem favorecido o Bitcoin.
Na visão de Coquieri, isso faz com que “o investidor tenha mais segurança no mercado, aumentando então, a disseminação da moeda”.
Por fim, o mercado de criptoativos ensinou uma lição que o especialista ressaltou como importante.
Trata-se da necessidade de analisar aplicações em Bitcoin a longo prazo. Tendo em vista o caráter disruptivo das criptomoedas, o BTC é uma aposta de longo prazo.
Em outras palavras, os traders “mão de alface” puderam ver com a movimentação da março até setembro que desesperar durante a baixa pode não ser prudente.
Coquieri conclui:
“Vale lembrar que o ideal não é comprar tudo de uma vez. Separe seu investimento em alguns pedaços e faça compras parciais com o tempo, aproveitando as quedas que acontecem no ativo.”
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