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Criptomoedas de privacidade não apresentam risco de lavagem de dinheiro, aponta estudo

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Monero, Zcash ou Dash não representam riscos para reguladores com relação a operação criminosas. É o que afirma um relatório divulgado pelo Escritório de Advocacia Internacional Perkins Coie.

Segundo o documento, os regulamentos atuais são suficientes para controlar a possível lavagem de dinheiro com criptomoedas voltadas para privacidade.

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Portanto, segundo o estudo que teve como foco Monero, Zcash, Grin e Dash, os criptoativos não oferecem riscos adicionais.

Privacidade

No relatório intitulado “Regulamento contra a lavagem de dinheiro com criptomoedas que permitem privacidade”, os advogados destacaram que o escrutínio não deve ser orientado para essas criptomoedas.

Para eles, o foco deve ser os Fornecedores de Serviços de Ativos Virtuais (VASP, na sigla em inglês). Os advogados alegam que são esses os que precisam cumprir os regulamentos.

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“No caso de criptomoedas de privacidade, os VASPs devem e continuarão sendo o principal elemento das regulamentações de AML [Prevenção à Lavagem Dinheiro] e CFT [Financiamento Antiterrorista]. Assim como nas transações financeiras tradicionais”, afirma o documento.

Nesse sentido, os analistas acreditam que os atuais regulamentos de AML cobrem os riscos de “forma adequada e suficiente”. Logo, trata-se de um quadro eficaz para combater a lavagem de dinheiro e crimes conexos.

Novos requisitos não são necessários

O relatório reconhece que é possível que esse tipo de criptomoeda seja usado para lavagem de dinheiro.

No entanto, eles enfatizam que não é necessário adicionar novos requisitos para o controle entre os provedores de serviços de ativos virtuais (VASP).

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“Os riscos AML das moedas orientadas para a privacidade, embora reais, não exigem regulamentações específicas e personalizadas que podem representar um risco desnecessário de sufocar o crescimento das criptomoedas”, conclui o relatório.

Ainda de acordo com o estudo, o possível uso de criptomoedas de privacidade nesses ilícitos não é maior que o de outros produtos que as próprias operadoras apoiaram no passado.

Deste modo, os advogados recomendam que os provedores, como exchanges e plataformas P2P, alcancem um equilíbrio. Para, assim, conseguirem prevenir a lavagem de dinheiro e manter o desenvolvimento da tecnologia.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.