Economia

Crimes com criptomoedas serão foco de grupo de combate à corrupção, anuncia Geraldo Alckmin

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O Conselho de Governança da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) do
Ministério da Justiça e Segurança Pública vai focar em crimes com criptomoedas e novas tecnologias em 2024. O anúncio foi feito na primeira reunião que reuniu integrantes da Enccla na quinta-feira (17).

De acordo com um comunicado do Ministério, o encontro ocorreu com a finalidade de apresentar os temas para o ano de 2024 e formar o novo Conselho de Segurança da Enccla.

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O evento contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, bem como do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Enccla focará em crimes com criptomoedas

Em 2024, a Enccla terá duas fontes principais de atuação: meio ambiente e novas tecnologias. No caso ambiental, o órgão vai fiscalizar e atuar em crimes que geram impacto em relação ao tema, como garimpo ilegal, mineração ilegal e desmatamento, por exemplo.

Enquanto isso, em relação às novas tecnologias, o tema em destaque, serão os crimes cometidos por meio da utilização de novas tecnologias, tais como criptomoedas, gamming, monetização, apostas online e crime cibernético.

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A Estratégia Nacional também está elaborando um relatório com tipologias de lavagem utilizando novas tecnologias. A partir da identificação dessas tipologias, os órgãos poderão criar metodologias e rotinas de trabalho.

“Além do trabalho geral, a Enccla vai focar nos crimes ambientais, criptomoedas e lavagem de dinheiro. Há uma relação, ainda, com a deslealdade concorrencial que é criada no setor econômico, algo muito ruim. Ou seja, é um trabalho importante”, afirmou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

O ministro Flávio Dino destacou ainda que há uma preocupação especial com a lavagem de dinheiro:

“O presidente Lula quer a mobilização do governo para combater a lavagem de dinheiro. O evento de hoje complementa as ações práticas que a Polícia Federal e outros órgãos de Justiça estão empreendendo”, definiu Dino.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.