Uma criança de 12 anos gerou comoção e controvérsia no mercado de criptomoedas com o lançamento de uma memecoin chamada GenZ Quant (QUANT).
O projeto, inicialmente visto como uma iniciativa promissora, rapidamente se tornou alvo de críticas após a atitude do criador e a reação inesperada da comunidade envolvida.
A trajetória do token começou com um post viral na conta Solana Plays na plataforma X. No post, o jovem afirmou ter lucrado US$ 2 mil antes mesmo de ir à escola.
Esse relato, acompanhado por uma foto do menino, impulsionou a popularidade da moeda digital. A plataforma pump.fun, que abrigou o lançamento do QUANT, destacou o projeto com a descrição:
“Ação ao vivo do garoto que está mudando o jogo das criptomoedas”.
Em poucas horas, a capitalização de mercado do token disparou de US$ 1 milhão para US$ 85 milhões.
A comunidade, encantada com a narrativa de um prodígio no mercado financeiro, comprou a ideia sem questionamentos. Durante transmissões ao vivo, o jovem demonstrava carisma e prometia inovação.
Porém, após a valorização meteórica do token, o criador vendeu todas as suas moedas, somando cerca de US$ 30 mil. Em seguida, encerrou a transmissão de forma polêmica, desaparecendo da internet.
A reação foi imediata. Usuários analisaram as movimentações da carteira do jovem, revelando que ele havia criado dois outros tokens, Lucy e Sorry, gerando um lucro adicional de US$ 24 mil.
No entanto, um grupo de investidores uniu forças, resgatando a relevância do QUANT e elevando seu valor para além do esperado, configurando o que muitos chamaram de “pump de vingança” e, neste movimento coordenado, os investidores lucraram mais de US$ 1 milhão, superando os ganhos obtidos pelo criador.
Dados do Google Trends apontam um crescimento de 300% no interesse por memecoins em novembro, contudo, a experiência serve como alerta: apesar da diversão que essas iniciativas podem proporcionar, a cautela deve ser a prioridade de quem se aventura nesse universo.