Desde que surgiu em 2008, o Bitcoin sempre chamou a atenção por parte dos especuladores que viram um meio de “ganhar dinheiro” com sua valorização ao longo do tempo. Mas muita coisa ainda estava por vir.
O sistema que está por trás do Bitcoin, começou a chamar atenção de empreendedores/desenvolvedores de toda parte do mundo – o livro público distribuído ou simplesmente Blockchain, começou a ser estudado por grandes players da tecnologia como DELL e Microsoft.
Para que você entenda de forma simplificada, Blockchain é um grande registro público de informações descentralizadas, que não depende de servidores centrais e bancos de dados para funcionar.
No Brasil o segmento dominante é o de criptos, onde hoje possui um total de 12 Startups, de acordo com a última pesquisa realizada pelo Finnovista. Essas startups estão distribuídas em vários setores, como gateway de pagamento, pagamentos de contas e serviços relacionados com bitcoin.
Apesar de ainda não ter nenhuma regulamentação para o bitcoin, startups ganham seu espaço no mercado, só no final de 2016 surgiram algumas como a Mudamos e A Star Labs.
Mudamos é uma plataforma que permite a criação de projetos de lei, baseado em assinaturas via Blockchain, todas as assinaturas serão guardadas e preservadas, sendo possível realizar auditoria e provar a originalidade.
Talvez você esteja pensando em alguma solução para certificação digital, contratos inteligentes (smart contracts) – Pois bem, essa área é segmentada por duas grandes startups, de uma lado a OriginalMy, que provêm serviços de contratos inteligentes via Blockchian do Bitcoin e do Etherum. Só para vocês terem uma ideia, através da OriginalMy, já foi possível celebrar um enlace matrimonial via Blockchain.
Além da OriginalMy, em novembro de 2016 surgiu A Star Labs, que provem soluções como, diplomas digitais, tokens criptográficos e smart contracts. Hoje as principais áreas de atuação da A Star são: Blockchain, criptomoedas, FinTech, ECM, IoT e Machine Learning.
Talvez a área que possui a maior parte das Fintechs que conta com algumas que são destaques nesse segmento, como na intermediação de compra e venda de bitcoins. A Foxbit, lidera a lista, considerada a maior bolsa de bitcoins da América Latina, disponibiliza uma plataforma para comprar e vender bitcoins através da rede Blinktrade, que é outra startup criada por um brasileiro, mais com sede em Nova York. Além da Foxbit, este mercado é seguido por outras plataformas como: Bitcointoyou, Negociecoins, Mercado bitcoin, FlowBTC e Walltime.
A coinBR é a única startup que se diferencia das citadas acima, pois seu modelo de operação é completamente diferente. Dessa forma a startup consegue atender melhor os seus usuários. Inclusive é a única a oferecer serviços como pagamentos de contas e boletos, impostos, além de possuir uma Smart Wallet (carteira inteligente) – que é capaz de realizar transações offchain e calcular a melhor fee (taxa), paga ao minerador, tudo isso através da Blockchain.
“A coinBr é uma empresa estabelecida em 4 países (Brasil, Paraguai, África do Sul e Hong Kong) e consolidada no mercado desde 2013, atuando em várias áreas que a tecnologia possibilita.” – Rocelo Lopes – CEO coinbr.net
Para mais informações sobre a Smart Wallet da coinBR, sugiro que leia nosso review sobre suas funcionalidades.
Quando falamos de inovação tecnológica, não poderíamos deixar de falar também sobre educação. Foi pensando nesse sentido que surgiu a Startup Blockchain Academy, que é uma rede colaborativa de educação voltada para a formação multidisciplinar focada em bitcoin, Blockchain e temas correlativos.
Como vimos ainda é uma área em exploração e desenvolvimento, provavelmente daqui algum tempo vamos ver mais startups surgindo com novas soluções, que possam atender a demanda de mercado.
Deixe abaixo sua opinião sobre o desenvolvimento da tecnologia Blockchain no Brasil.