Foto: Pxhere
O acordo entre a extinta exchange Mt. Gox e seus clientes teve uma nova atualização. Ela foi postada pelos administradores da exchange na quinta-feira (25).
O documento foi postado por Nobuaki Kobayashi, advogado de Tóquio nomeado para atuar como curador dos fundos da Mt. Gox. Segundo ele, o o Tribunal Distrital de Tóquio ordenou que o plano de reabilitação fosse levado adiante.
“Não havia motivos para desaprovar o projeto de plano de reabilitação”, afirmou a sentença. Conforme relatado pelo CriptoFácil, o plano foi anunciado pela Mt. Gox em dezembro de 2020.
Junto com o documento, o Tribunal também aprovou o cronograma do processo de reembolso. O plano prevê uma votação dos credores, que decidirão se aceitam ou não o plano.
A data estipulada para a votação foi o dia 8 de outubro. Após isso, os credores participarão de uma reunião sobre a resolução do plano. Esta reunião ocorrerá em 20 de outubro.
Dessa forma, o processo seguirá o cronograma proposto pelo Tribunal. As etapas serão as seguintes:
Os credores terão três opções para proceder à votação do projeto de plano de escolha:
Fundada em 2010, a Mt. Gox já foi a maior exchange de Bitcoin do mundo. Em seu auge, ela respondia por até 80% dos volumes globais de negociação da criptomoeda.
No entanto, a exchange sofreu uma série de ataques devastadores, que abalaram sua reputação. Nos dois piores incidentes – em 2011 e 2014 – a exchange perdeu um total de 1,35 milhão de Bitcoins. O valor correspondia a R$ 2,2 bilhões em valores da época.
Após o segundo ataque, Kobayashi foi nomeado para supervisionar o processo de reembolso civil para indenizar como 24.000 vítimas de hack do Mt. Gox. Apesar da operação de reembolso ter inciado anos atrás, os credores ainda não foram totalmente reembolsados.
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