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Consultores da suposta pirâmide GAS afirmam que dinheiro foi para paraíso fiscal

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A Polícia Federal interceptou conversas em que um consultor da suposta pirâmide de criptomoedas GAS Consultoria Bitcoin afirma que o dinheiro da empresa não poderia ser bloqueado. Isso porque os recursos eram enviados para fora do Brasil.

De acordo com as investigações, o responsável pelo processo era Michael de Souza Magno. Ele é apontado como um dos sócios da GAS e é conhecido como “corretor das celebridades”.

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Segundo a PF, ele continuou realizando o envio dos recursos para os chamados “paraísos fiscais” mesmo depois da deflagração da Operação Kryptos, que culminou com a prisão de Glaidson Acácio do Santos, o “Faraó dos Bitcoins”.

Dinheiro foi enviado para o Uruguai e a Ilha de Malta

Conforme noticiou a Band, nas conversas interceptadas, o consultor da GAS cita Uruguai e a Ilha de Malta como regiões para onde o dinheiro foi enviado.

Além disso, Michael Magno destaca que a Ilha de Malta é um paraíso fiscal. Ou seja, trata-se de uma jurisdição onde a lei facilita a aplicação de capitais estrangeiros, com alíquotas de tributação muito baixas ou nulas.

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De acordo com relatório final da PF, a empresa de Glaidson recebia cerca de R$ 2 bilhões por hora.

Todo esse dinheiro era rapidamente retirado das instituições financeiras associadas à Glaidson por uma funcionária da GAS. Posteriormente, ela comprava criptomoedas com os recursos.

O esquema não foi interrompido após a operação prender Glaidson. O repasse aos clientes continuou sendo feito por Mirelis Zerpa, venezuelana esposa de Glaidson que está foragida nos Estados Unidos. A PF identificou uma movimentação de R$ 1 bilhão em criptomoedas na conta de Mirelis após a prisão de Glaidson.

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Contudo, após os bloqueios judiciais das contas, a empresa informou aos clientes a interrupção dos pagamentos. Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a GAS disse que só retomará os repasses quando os valores fossem desbloqueados.

Ainda segundo o documento final da PF, o ex-garçom usou cerca de 60 números de CPF e CNPJ para despistar os órgãos reguladores e investigadores.

A polícia ainda apura se a GAS lavou dinheiro do tráfico de drogas de favelas em Cabo Frio.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.