Fevereiro foi um mês que, no geral, apresentou mais perdas do que ganhos para o top 10. Apenas três criptoativos do grupo conquistaram ganhos, enquanto ao restante restou apenas reduzir o impacto.
O Bitcoin, em alguns momentos, deu sinais de que decolaria em fevereiro. Contudo, a temporada de compra das Lambos foi adiada. Sem mais delongas, confira quais foram os cinco criptoativos do top 10 com as melhores performances em fevereiro.
O Bitcoin foi o quinto criptoativo com a melhor performance em fevereiro, mas isso não quer dizer que ele tenha exibido ganhos. Com um declínio de 8,45%, fevereiro acabou não sendo um bom mês para o BTC, apesar das impressões iniciais.
Após começar o mês do Carnaval cotado a US$9.392,88, o Bitcoin subiu até atingir a marca dos US$10 mil no dia 09 do mesmo mês, onde se manteve até o dia 19. Contudo, um súbito escorregão fez com que o BTC iniciasse uma queda que encerrou em US$8.599,51 no dia 29 de fevereiro – sem sequer conseguir voltar à zona dos US$9 mil.
O volume de troca da criptomoeda dominante do mercado se manteve durante o mês, em média, entre US$35 bilhões e US$45 bilhões. A marca mais alta foi atingida no dia 13 de fevereiro, em US$10.457,63.
O token nativo da rede Ripple, o XRP, foi o quarto criptoativo com a melhor performance. O declínio foi quase metade daquele apresentado pelo Bitcoin, um escorregão de 4,26% que fez o XRP terminar o mês cotado a US$0,231.
O XRP também teve momentos de grande valorização em fevereiro, chegando a atingir US$0,343 no dia 15 do mês. Porém, assim como o Bitcoin, uma onda negativa fez com que o token nativo da rede Ripple perdesse seus ganhos.
Seu volume de troca, apesar de um pico que levou tal métrica até US$6,4 bilhões, voltou a ficar entre US$2 bilhões e US$3 bilhões no fim do mês.
A partir da performance da Binance Coin (BNB), token nativo da exchange Binance, as coisas começam a ficar positivas no top 10. Após avançar 7,46%, a BNB saiu de US$18,22 e chegou até US$19,58 ao fim de fevereiro.
No dia 13 de fevereiro, a BNB chegou a bater US$27,12, contudo, iniciou uma queda no dia 18 de fevereiro que diminuiu seus ganhos no segundo mês do ano. O volume de troca se manteve normalmente entre US$350 milhões e US$450 milhões.
Apesar de fevereiro não ter sido um bom mês para o top 10 no geral, ele foi um excelente mês para o Etherem, que se firmou acima dos US$200 e apresentou ganhos de dois dígitos. A maior altcoin do mundo em valor de mercado avançou 19,69% durante fevereiro, terminando o mês cotada a US$219,85.
Trata-se da primeira vez em que o Ethereum rompeu a marca dos US$200 em quatro meses, conseguindo se manter convincentemente acima dela, mesmo com os declínios gerais apresentados na última semana de fevereiro.
O volume de troca, apesar dos picos, manteve-se entre US$15 bilhões e US$18 bilhões. A marca mais alta foi atingida no dia 15 de fevereiro, em US$287,12.
Não se sabe se pela variedade de serviços de prova de participação, mas a Tezos foi a campeã em fevereiro em termos de valorização. A altcoin valorizou 58,62%, saindo de US$1,74 para US$2,76 ao final do mês de Carnaval.
Seu volume de troca ficou entre US$165 milhões e US$270 milhões durante a maior parte do mês. A Tezos quase atingiu os US$4 ao bater US$3,92 no dia 19 de fevereiro.
Em meio às perdas e valorizações até modestas, a Tezos destoou bastante do bando de criptoativos.
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