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Coletor que converte moedas em criptomoedas é criado por brasileiro

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Já pensou poder trocar aquelas moedinhas do cofrinho por criptomoedas? Pois é isso que o dispositivo criado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pretende viabilizar.

Para isso, a universidade registrou a patente “Firmware e Interface de Usuário para Dispositivo Coletor de Moedas Metálicas e Compensação em Criptomoeda”.

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O registro da patente foi feito nesta terça-feira, dia 18 de agosto, na Revista da Propriedade Industrial (RPI).

Projeto é resultado de TCC

O projeto em questão foi criado por Matheus Francisco Batista Machado em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Engenharia de Computação na UFSC em 2019.

Seu professor orientador, Martín Augusto Gagliotti Vigil, também assinou a patente do projeto. 

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O trabalho de Machado tinha o objetivo de solucionar um problema relacionado às moedas metálicas.

Isso porque, segundo a Federação Brasileira de Bancos, 32% das moedas emitidas em 2015 estavam fora de circulação em razão da retenção das moedas. 

Quiosque inteligente

Assim, o TCC de Machado propôs a criação de um modelo do que chamou de quiosque inteligente. Esse equipamento seria capaz de coletar moedas metálicas e “transformá-las” em criptomoedas.

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“Isso é possível devido o uso de uma interface de interação e um hardware utilizando um Raspberry PI 3 e um display LCD touch 3.5 polegadas”, diz um trecho do TCC. “O sistema foi capaz de realizar depósitos e transferências com todos os requisitos levantados. Além disso, foi possível desenvolver um protótipo com baixo custo.”

Com o coletor, será possível amenizar o problema da falta de moedas no mercado, segundo Machado. Ele defende que os estabelecimentos conseguiriam reter as moedas inseridas no quiosque.

O cliente, por sua vez, receberia criptomoedas de volta em suas contas. 

IOTA

A criptomoeda escolhida para ser utilizada nas transações no quiosque foi a IOTA. Segundo o projeto, a escolha se deu por conta da alta escalabilidade do criptoativo e da realização de microtransações sem cobranças de taxas.

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Afinal, a IOTA é baseada em uma arquitetura de “livros contábeis” distribuídos na chamada “Tangle”. Trata-se de uma inovação que permite que a criptomoeda tenha transações de custo zero, transações off-line e escalabilidade infinita.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.