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Co-fundador do Google destaca os impactos da mineração de criptomoedas

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Segundo artigo publicado pela Coindesk, agência de notícias norte-americana, Sergey Brin, co-fundador do Google, disse em uma carta aos investidores que a demanda pelos poderosos computadores usados para mineração do Ethereum e outras criptomoedas contribuiu para um “boom da computação“.

Brin escreveu neste último sábado, 28 de abril, que vários fatores levaram a um aumento no poder de computação que fez com que os processadores da gigante de buscas Google acelerasse em 200 mil vezes em um período de 20 anos. O primeiro fator é o “zumbido constante da Lei de Moore”, referindo-se à observação de que o poder de computação por polegada quadrada de um chip tende a dobrar a cada dois anos.

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O segundo fator é o aumento da demanda por processamento, em parte pelos gamers e suas plataformas famintas por gráficos, mas também “surpreendentemente, dos algoritmos de prova de trabalho compatíveis com GPU encontrados em algumas das principais criptomoedas da atualidade, como o Ethereum”.

As GPUs, ou unidades de processamento gráfico, são usadas para “minerar” ether: para atualizar a blockchain da criptomoeda através de um processo conhecido como prova de trabalho, que envolve o processamento rápido de funções criptográficas (no entanto, mineradores de Ethereum não podem usar GPUs por muito mais tempo, dado que uma peça especializada de hardware foi desenvolvida pela Bitmain).

No entanto, Brin não sentiu nenhum desses fatores como o maior contribuinte para o “boom” da computação. Esse fator, ele escreveu, é o aprendizado de máquina, uma técnica intensiva de dados usada para desenvolver sistemas de inteligência artificial que podem dirigir carros, reconhecer rostos ou traduzir textos sem intervenção humana.

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O Google explorou usos para a tecnologia blockchain, as estruturas criptográficas que sustentam criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, mas fez muito pouca menção às criptomoedas – exceto para proibir extensões de navegador para mineração e anúncios de ofertas iniciais de moedas.

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Amanda Bastiani

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