Cidade na Argentina torna-se a primeira 100% cripto da América Latina

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A cidade argentina San Martín de los Andes está sendo considerada a primeira cidade “100% cripto” da América Latina. Na região, 60% dos cidadãos já conhecem as utilidades das criptomoedas e 40% dos negócios locais já aceitam Bitcoin como forma de pagamento.

“Estimamos que 60% da população de San Martín de los Andes sabe o que é Bitcoin, Tether ou Ethereum. É uma moeda comum e quase todos os seus habitantes sabem do que se trata. E a maioria tem alguma economia nesses ativos”, disse Borja Martel, cofundador da empresa local de criptomoedas Lemon.

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Um dos fatores que ajudou a notabilizar a cidade como pioneira na aceitação de criptomoedas foi um investimento recente em duas fintechs locais.

Buenbit e Lemon, empresas especializadas em poupança e pagamentos, receberam US$ 27,3 milhões em financiamentos.

Patagonia Crypto Valley em San Martin de los Andes

A Lemon foi fundada em 2019 e tem sede em San Martin de los Andes. Seu principal produto é a Lemon Cash, uma carteira digital para criptomoedas. 

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Atualmente, a empresa tem mais de 60.000 clientes na lista de espera para receber o seu “Lemon Card”. Trata-se de um cartão pré-pago que combinará pesos argentinos com criptomoedas. Assim, os usuários poderão utilizar seu saldo em criptomoedas em todos os estabelecimentos que aceitem cartões Visa.

Além de viabilizar pagamentos com criptoativos, a Lemon também busca transformar a cidade em um hub de criptomoedas.

Hoje, 40% das empresas que processam pagamentos com Lemon Cash convertem fundos em criptomoedas, disse a empresa. Além disso, 6 em cada 10 varejistas já aceitam pagamentos com criptomoedas via QR Code.

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Nesse contexto, um dos planos da Lemon com o capital arrecadado é criar um “Patagonia Crypto Valley”, em San Martin de los Andes.

O projeto consiste em transformar a cidade em uma referência no que diz respeito às experiências com blockchain e criptomoedas.

“Somos fundadores e atores do Patagonia Crypto Valley, um pólo que reúne empresas, instituições e startups que promovem soluções baseadas na tecnologia blockchain. Isso nos permite demonstrar que a nova economia digital funciona e sua adoção é iminente”, afirmou Franco Bianchi, CMO da Lemon Cash.

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De acordo com o site do projeto, o Crypto Valley da Patagônia se destaca como o único lugar na América do Sul onde as criptomoedas são usadas diariamente para as tarefas diárias e atividades mundanas.

Buenbit quer expandir negócios para o Brasil

Já a empresa Buenbit foi fundada em 2018 é é uma plataforma focada na economia por meio da stablecoin DAI. No entanto, recentemente, a empresa passou a aceitar Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

“Desde o ano passado, e com a situação causada pela pandemia, testemunhamos uma forte adoção de tecnologias digitais. E as criptomoedas não são exceção. Isso explica em parte o progresso que elas têm experimentado não apenas como alternativa de economia e investimento, mas também como forma de agilizar a atividade”, explicou Emiliano Limia, chefe de Relações Públicas da Buenbit.

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Com o aporte recebido, a Buenbit pretende se consolidar como o principal player da indústria de criptoativos em nível regional. 

Até o final de 2021, a empresa planeja estar totalmente operacional em Peru, Colômbia e Brasil. Ademais, espera ultrapassar 1 milhão de usuários cadastrados, alcançando um crescimento de mais de 200% no ano.

Adoção de criptomoedas na Argentina

Recentemente, a empresa de análise de dados Chainalysis divulgou um relatório sobre a adoção global das criptomoedas.

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Conforme revelou a empresa, a Argentina é a 10ª no ranking em termos de adoção de ativos digitais, à frente do Brasil que está em 14º.

Na América Latina, a Argentina só fica atrás da Venezuela, que aparece em 7º na classificação da Chainalysis.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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