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Chainlink lança serviço de staking, mas token LINK não ‘decola’

A espera acabou. Finalmente, a plataforma provedora de oráculos da Web3 Chainlink lançou seu aguardado serviço de staking na última terça-feira (06). O serviço permite que os detentores do token LINK obtenham rendimentos e, ao mesmo tempo, ajudem a proteger a rede.

“O staking é um componente chave do Chainlink Economics 2.0. Ele permite que membros da comunidade e operadores de nós ganhem recompensas por ajudar a aumentar a segurança criptoeconômica dos serviços oracle. Ao comprometer tokens LINK em contratos inteligentes para garantir certas garantias de desempenho em torno dos serviços oracle, o ecossistema Chainlink pode se expandir para garantir maiores quantidades de valor ao longo do tempo”, destacou a Chainlink.

De acordo com um porta-voz da empresa, só nos primeiros 30 minutos, os detentores selecionados bloquearam 7 milhões de tokens LINK no pool. Ou seja, cerca de R$ 267 milhões na cotação atual em reais. No momento da escrita, há mais de 10 milhões de tokens LINK bloqueados no pool de staking. O protocolo está pagando 4,75% em recompensas ao ano em LINK aos stakers.

Chainlink lança serviço de staking

No dia 6 de dezembro, a Chainlink lançou a fase de acesso antecipado ao Chainlink Staking v0.1. Trata-se de um lançamento em que os membros elegíveis da comunidade na Lista de Elegibilidade de Acesso Antecipado têm a oportunidade de fazer staking de LINK antes que o Chainlink Staking Pool seja aberto ao público geral. A previsão é que no dia 8 de dezembro seja aberto o acesso ao público. Nesse acesso antecipado, as pessoas elegíveis podem “bloquear” até 7.000 LINK no pool de staking v0.1.

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“O pool de staking limitado será aberto para acesso geral em dois dias em 8 de dezembro de 2022 às 12h ET, dando a qualquer pessoa a chance de bloquear até um limite inicial de 7.000 LINK por endereço, sujeito ao limite inicial de pool de LINK de 25M”, disse a Chainlink no anúncio do lançamento.

Os 25 milhões de LINK equivalem a aproximadamente 5% da oferta circulante do token e 2,5% de sua oferta total. O limite será aumentado para 75 milhões ao longo do tempo.

Como fazer staking de LINK na Chainlink?

Conforme informou a Chanlink, para começar a fazer staking de LINK, o usuário precisa manter os seus tokens LINK na rede principal do Ethereum em uma carteira da Web3 de autocustódia ou em uma carteira de hardware suportada por carteiras Web3. Além disso, é preciso ter pelo menos 1 LINK para “bloquear” e uma quantidade suficiente de ETH para pagar as taxas de transação do Ethereum.

O Chainlink Staking v0.1 oferece suporte a uma ampla variedade de carteiras habilitadas para Web3 populares, incluindo, por exemplo, a MetaMask, a Coinbase Wallet, carteiras compatíveis com WalletConnect e carteiras de contratos inteligentes, como Argent e Gnosis Safe (via WalletConnect). Além disso, carteiras de hardware como Trezor e Ledger podem ser conectadas a carteiras da Web3 como a MetaMask.

Token LINK não ‘decola’

Apesar do lançamento do staking, o preço do token LINK ainda não reagiu de forma positiva. Nas últimas 24 horas, o criptoativo desvalorizou quase 5%, de acordo com dados do CoinGecko. No momento da escrita desta matéria, LINK está custando R$ 36,05.

Gráfico de preço do token LINK. Fonte: CoinGecko

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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