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Chainlink dispara mais de 100% em 2020: bolha ou alta sustentável?

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Nesta quarta-feira, 13 de julho, o preço da Chainlink (LINK) disparou incríveis 34%. O criptoativo chegou ao máximo de US$ 8,48 (R$ 41,00) no dia.

Apenas em 2020, a LINK registra uma valorização de 167%. Com isso, o criptoativo entrou definitivamente no Top 10 em valor de mercado. O movimento de alta é impressionante.

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A alta da LINK fez a alegria de muitos investidores. De acordo com a empresa de análise Santiment, o retorno médio de quem investiu no criptoativo foi de impressionantes 64% nos últimos 6 meses.

Bolha ou movimento fundamentado?

Naturalmente, uma alta desse nível também desperta receio nos investidores. Afinal, há justificativa para isso? Ou a LINK estaria num momento de bolha?

De fato, desde a forte queda no preço do Bitcoin em 12 de março, várias altcoins apresentaram altos retornos. Os ganhos foram muito fortes especialmente naquelas do setor de finanças descentralizadas (DeFi).

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Com ganhos de dois a três dígitos, o setor ganhou destaque imediatamente. Muitos comparam as DeFi hoje ao que as ICOs foram em 2018.

Porém, é importante observar os fundamentos do LINK para ver se o rali é fruto de uma bolha ou de uma combinação de fatores mais fundamentais. E, pelos dados, parece haver fundamentos na alta.

Por exemplo, o número de endereços ativos (linha vermelha) e o número de transações na LINK (linha verde) tiveram um forte aumento desde julho de 2019.

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Esse aumento indica que mais pessoas estão comprando LINK. Além disso, o uso da rede também está em expansão. Portanto, em termos de uso, há uma demanda real pelo token, o que explicaria a alta do preço.

Adicionalmente, o número de entidades (empresas, investidores, operadores de nós) se envolvendo com o Chainlink também está aumentando.

As exchanges Binance e Huobi, por exemplo, começaram a executar nós da rede para fornecer seus dados de preços.

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DeFi também impulsionou preço da LINK

O já mencionado crescimento no setor de DeFi também serviu como um impulso para a LINK. Muitos sistemas de rendimento (yield farmers) estão interessados nesses ativos devido ao seu alto rendimento mensal.

À medida que o setor continua crescendo, cresce também a necessidade de sistemas confiáveis e descentralizados que possam fornecer informações externas a contratos inteligentes.

Se houver aumento da demanda por tokens DeFi, isso poderá ajudar a elevar o preço do LINK de maneira mais direta. Portanto, a alta do criptoativo pode ser ainda mais sustentável no longo prazo.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.