A alta do Bitcoin está fazendo muitos investidores se arrependerem de não terem comprado mais da criptomoeda quando ela ainda estava em baixa.
Exemplo disso é o CEO do TradersClub, Pedro Albuquerque. Ele disse que começou a se interessar pelo criptoativo quando ele ainda custava US$ 150. Entretanto, a compra da criptomoeda era mais difícil à época.
“Hoje, é bem mais fácil. Foi uma alta mastodôntica [em 2017], uma das coisas que eu perdi e que me marcou. (…) Agora, entendo melhor sobre o assunto e não poderia deixar passar”, contou em videoconferência da holding QR Capital realizada na terça-feira (17).
Assim, seu primeiro investimento foi quando o Bitcoin bateu US$ 10 mil. Mas hoje, com o criptoativo na casa dos US$ 18 mil, o também gestor do Fundo Cosmos se arrepende de não ter comprado mais:
“E ainda acho que comprei pouco, bate aquela dor de trader”, disse.
Atualmente, Albuquerque investe no Bitcoin através do fundo GBTC da Grayscale. Trata-se de um dos fundos equivalentes dos Estados Unidos ao recém-lançado e brasileiro QR BTC MAX, da QR Asset Management.
“Escolhi o fundo por falta de tempo, até hoje não tenho conta em exchange. Estava com medo de subir do nada e fui no que era mais cômodo e mais fácil. Foi por pressa mesmo, e eu estava certo. Se fosse passar todo o processo de abrir conta em exchange teria perdido a alta”, observou.
Por fim, o CEO do TradersClub também manifestou otimismo com relação a alta do BTC e sua manutenção. Ele destacou principalmente a entrada de investidores institucionais no mercado como um bom sinal:
“É só ver o que está acontecendo no mercado. Grandes gestores comprando, muito mais investidores institucionais entrando. Isso é um sinal. Não vejo o Bitcoin parando, vai dar euforia de novo. Acho que pode bater 30% do market cap do ouro”, finalizou.
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