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CEO do Mercado Livre faz críticas à mineração de Bitcoin

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Na última segunda-feira (15), o fundador e CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, usou seu Twitter para criticar o Bitcoin (BTC).

O comentário do executivo se estendeu ao consumo de energia que os mineradores utilizam no processo de minerar blocos.

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“Sem dúvida, um dos principais pontos negativos do uso de uma criptomoeda como meio de pagamento.”

No momento de escrita desta matéria, o BTC está cotado a US$ 55.523,54, cerca de R$ 311.842,41.

Gráfico com a variação de preço do Bitcoin (BTC) nas últimas 24 horas. Fonte: CoinMarketCap

Posicionamento do executivo

A crítica de Galperin se limita, até o momento, ao consumo de energia necessário para a mineração da criptomoeda.

No amplo cenário do mercado, o executivo já se mostrou favorável ao ativo digital. No mês passado, o empresário admitiu ter comprado Bitcoin em 2013. E comparou, em janeiro, o BTC com o ouro:

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“Acho que o Bitcoin como reserva de valor é melhor do que o ouro.”

No entanto, Galperin ainda acredita que a criptomoeda não substituirá as moedas fiduciárias. Sua crença esbarra novamente no custo da eletricidade requerida no processo de mineração.

CEO do Mercado Livre se explica

A publicação realizada pelo CEO da empresa de e-commerce não agradou muitos usuários da rede social.

Após diversos comentários refutando a sua publicação, o executivo resolveu se pronunciar novamente:

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“Eu não sou contra [o Bitcoin]. Pelo contrário, acho que o Bitcoin é um grande ativo como reserva de valor, mas tem fortes contras como meio de pagamento. É verdade, como muitos apontam nas respostas que existem outros criptoativos que não teriam esse problema de consumo de energia.”

Marcos Galperin critica o Bitcoin. Fonte: Marcos Galperin/Twitter

Parceria com a Ripio

Em 2018, o MercadoPago, empresa de tecnologia e pagamento do Mercado Livre, anunciou uma parceria com a carteira digital Ripio.

A startup com foco em criptomoedas viabilizaria o processo de pagamentos com Bitcoin para clientes do Mercado Livre.

Tema no radar

Não é apenas Galperin que criticou a energia consumida pelos mineradores. O bilionário Bill Gates já abordou esse tópico.

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Segundo um levantamento da Universidade de Cambridge, atualmente o Bitcoin consome mais energia elétrica do que toda a Argentina.

Os pesquisadores apontam que a mineração é responsável por cerca de 130,9 terawatt-horas (TWh) por ano. Uma solução apontada por alguns especialistas é substituir o mecanismo de prova de trabalho (PoW, sigla em inglês) pelo algoritmo de prova de participação.

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Juliana Nascimento

Jornalista com ascendente em áries que curte board games, livros e séries/filmes.