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Centro de pesquisa brasileiro usará blockchain em projetos de Internet das Coisas

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O CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), o maior centro de pesquisa brasileiro e da América Latina, anunciou o desenvolvimento de um projeto chamado BlockIoT, que tem por objetivo usar a tecnologia blockchain em projetos que unem Identidade Digital e Internet das Coisas (IoT).

Segundo informações distribuídas à imprensa, a iniciativa possui duas etapas e pretende dar mais segurança, privacidade e confiabilidade aos processos de autenticação, controle de identidade e de rastreabilidade dos objetos, assim como à auditoria de transações realizadas no universo IoT.

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Com duração prevista de 12 meses, a primeira fase do BlockIoT foi iniciada em dezembro de 2018 e inclui o desenvolvimento de componentes tecnológicos e um conjunto de aplicações voltadas para a identidade digital (ID) de pessoas e coisas.

Enquanto isso, a segunda etapa deve durar o dobro do tempo e tem como objetivo desenvolver outros componentes tecnológicos e aplicações de ID descentralizada, rastreabilidade e processos seguros de autenticação.

“A Internet foi criada sem a camada de identificação, o que gera vulnerabilidades nos diferentes sistemas de identidade e acesso usados atualmente. Blockchain viabiliza a criação dessa camada, por meio de um conceito totalmente disruptivo e seguro que é a identidade digital descentralizada, ou autossoberana”, afirma o gestor de Soluções Blockchain do CPqD José Reynaldo Formigoni.

Atualmente, explica Formigoni, o CPqD avalia as diferentes plataformas de desenvolvimento disponíveis no mercado, que poderão ser utilizadas como framework do núcleo (core) da solução blockchain do projeto.

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“Vamos escolher uma ou mais plataformas de código aberto para desenvolver a rede distribuída, o ledger (livro de registros) e os contratos inteligentes”, afirma.

Vale notar que a iniciativa está sendo desenvolvida com apoio de recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Informações e Comunicações, gerenciados pela FINEP.

“Um dos fatores básicos para aumentar a confiança no ecossistema IoT é a identificação digital segura, e isso vale para pessoas e coisas. A internet foi criada sem a camada de identificação, o que gera vulnerabilidades nos diferentes sistemas de identidade e acesso usados atualmente. O blockchain viabiliza a criação dessa camada, por meio de um conceito totalmente disruptivo e seguro que é a identidade digital descentralizada, ou autossoberana”, acrescentou Formigoni.

Leia também: Brasileiros da OriginalMy participam de grupo da ONU sobre casos de uso de blockchain

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.