Chegou ao mercado nesta terça-feira (31) uma nova blockchain. Trata-se da Celestia, plataforma que concluiu a implantação de sua mainnet (rede principal) beta, marcando o lançamento de sua rede.
A mainnet da Celestia opera com o “apelido” Lemon Mint e apresenta uma tecnologia chamada “amostragem de disponibilidade de dados” (DAS).
Essa solução tem o objetivo de fornecer um novo método de escalabilidade que permite que os nós da blockchain confirmem a disponibilidade dos dados sem a necessidade de baixar todo o conjunto de dados para um determinado bloco.
“O que antes era considerado uma explosão lunar selvagem agora é uma realidade quatro anos após a publicação do white paper LazyLedger”, disse Ekram Ahmed, porta-voz da Fundação Celestia. “Celestia é a primeira rede modular de blockchain que se expande de forma segura com o número de usuários, tornando mais fácil para qualquer um criar sua própria blockchain.”
Após o lançamento da rede principal, o token nativo da Celestia, TIA, estará disponível para negociação nas principais exchanges centralizadas. A lista de plataformas inclui, por exemplo, Binance, Bybit e KuCoin. Além disso, a exchange descentralizada Osmosis anunciou que pretende listar o token TIA para negociação em sua plataforma.
Mas TIA já está disponível para consulta no agregador CoinGecko, custando US$ 2,32, com uma valorização diária de mais de 10%. A Celestia lançou 60 milhões de tokens TIA para usuários ativos de layers 2 do Ethereum, stakers no Cosmos Hub e na Osmosis e desenvolvedores de criptomoedas. Mas um máximo de 1 bilhão de tokens serão cunhados.
Mesmo em estágio experimental, a mainnet beta da Celestia permite que rollups e outras cadeias modulares utilizem sua plataforma para disponibilidade e consenso de dados.
O protocolo de staking líquido MilkyWay já anunciou seu apoio à blockchain Celestia. Dessa forma, em breve, o protocolo pretende lançar um tokens de staking liquido do TIA, o stTIA, na blockchain Osmosis.
Além disso, a Arbitrum já integrou o Celestia em suas pilhas de tecnologia Orbit e Nitro. Enquanto isso, a plataforma de contrato inteligente Neutron, baseada no Cosmos, lançou o Nexus, com o objetivo de permitir que os desenvolvedores implantem rollups no Celestia.
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