Em mais um importante passo para a adoção de blockchain em governos e instituições, a Câmara dos Deputados da Argentina anunciou a entrada na Federal Blockchain Argentina.
A Federação funciona como um suporte para empresas e instituições sobre a tecnologia.
Assim, com a incorporação da blockchain, o objetivo da Câmara é dar transparência aos votos dos deputados. Isso porque, devido ao isolamento imposto pelo Covid-19, eles estão trabalhando remotamente.
Além disso, será usada para promover maior rastreabilidade e segurança em arquivos digitais.
No caso do Brasil, recentemente o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou o documento 1613/2020 no qual pede que instituições adotem blockchain.
Dentre estes estudos, o TCU peça que seja identificada:
“a necessidade de incluir medidas anticorrupção e pró-transparência, ainda na fase de desenho da solução blockchain pretendida, considerando o potencial da tecnologia para favorecer a abertura de dados e reduzir fraudes e desvios;”
Além disso, de acordo com o diretor de projetos da Plataforma Verde, Raphael Guiguer, a cidade de São Paulo economizou mais de R$ 130 milhões em pouco mais de um ano, usando um sistema em blockchain.
Conforme detalhou Guiguer, com o sistema em DLT (tecnologia de contabilidade distribuída), é possível formular e direcionar as políticas públicas para incentivar a destinação adequada dos resíduos, como a reciclagem.
Por outro lado, a tecnologia promove mais confiabilidade e eficiência tanto para a prefeitura e quanto para as empresas envolvidas no processo.
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