Logo após a Segunda Guerra Mundial, o acordo de Bretton Woods surgiu para reger a política econômica global.
Por surgir de 45 nações aliadas, o acordo nasceu com o intuito de facilitar o comércio internacional, padronizar as políticas cambiais e construir um sistema financeiro multilateral entre os países.
Contudo, com a vitória dos Estados Unidos da guerra, o sistema fez com que os EUA saíssem com vantagens não apenas em relação aos países, mas em toda a economia mundial.
O acordo de Bretton Woods afirmava que os bancos centrais deveriam ter em caixa o equivalente de ouro para as notas de papel em circulação. Ou seja, o papel-moeda era de fato atrelado ao metal precioso.
Todavia, com o grande poder nas mãos dos EUA, em 1971, o presidente americano Richard Nixon teve forças para cancelar o acordo. Como resultado, o dólar passou a ser garantido pelo governo americano, pois a economia dos Estados Unidos, de acordo com Nixon, era muito forte.
Esse sistema não conseguiu se sustentar, pois a economia americana está se deteriorando. Além disso, surgiram os criptoativos, que não têm sua confiança atrelada a nenhum governo.
Olhando para esse cenário, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que essa pode ser a hora de os países lançarem suas moedas digitais. Ainda, o fundo está pedindo um novo acordo de Bretton Woods onde o papel-moeda precisa estar atrelado a algo.
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