Foto: Depositphotos
O Brasil está entre os 20 países onde as pessoas registraram os maiores lucros com criptomoedas, conforme aponta um relatório da Chainalysis. Em uma lista de 50 países ao redor do mundo, os brasileiros ocupam a 15ª colocação.
Com isso, o Brasil também é o líder em ganhos com operações de criptomoedas na América Latina e o segundo nas Américas. Os brasileiros lucraram cerca de US$ 2,56 bilhões em 2021, de acordo com o ranking da Chainalysis.
No geral, os dados do relatório apontam para um crescimento expressivo de 500% nos ganhos totais na comparação ano a ano. Em 2021, o acumulado de ganhos chegou a US$ 162,7 bilhões em 2021, enquanto 2020 registrou apenas US$ 32,5 bilhões em 2020.
Os Estados Unidos lideram a lista de ganhos com US$ 47 bilhões, uma ampla margem comparado com os US$ 8,1 bilhões do Reuni Unido. Em seguida estão a Alemanha (US$ 5,8 bilhões), Japão (US$ 5,5 bilhões), e surpreendentemente, a China em quinto lugar.
Mesmo após proibir as negociações com criptomoedas em 2021, os chineses ainda registraram ganhos de US$ 5 bilhões. Ou seja, os chineses continuam interessados nesse mercado apesar das restrições de negociação.
A boa colocação do Brasil na lista segue a linha da pesquisa da Gemini que colocou nosso país como um dos líderes globais na adoção de criptomoedas. No entanto, a 15ª posição revela que o Brasil ainda está abaixo de seu verdadeiro potencial, visto que o PIB brasileiro é o 12º maior do mundo.
Em contrapartida, muitos países cujo desempenho foi abaixo do brasileiro ficaram bem colocados em termos relativos, pois suas classificações superaram a própria posição global do PIB destas nações. Alguns exemplos foram:
Por fim, o exemplo mais notável é o da Ucrânia, cujo PIB de US$ 576 bilhões é apenas o 40º maior do mundo. Além disso, o PIB ucraniano pode enfrentar uma queda de até 40% em virtude do conflito com a Rússia.
Mesmo com esses desafios, o país ocupou a 13ª posição na lista da Chainalysis. Seus ganhos de US $ 2,8 bilhões em operações com criptomoedas colocam a Ucrânia à frente do próprio Brasil. E todo esse ganho foi registrado bem antes da invasão russa, que impulsionou mais a adoção do BTC no país.
Leia também: Porcentagem de Ethereum em exchanges atinge níveis de 2016
Leia também: Token 0x sobe 53% após parceria com a Coinbase em mercado de NFT
Leia também: Justin Sun, da Tron, segue os passos de Terra e anuncia stablecoin algorítmica USDD