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Brasileiras criam DAO para levar protagonismo feminino ao mundo dos NFTs

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Um grupo de mulheres brasileiras lançaram uma DAO (Organização Autônoma Descentralizada) que visa integrar o universo feminino à Web 3.0.

O objetivo da EVE, que é formada por executivas com ampla experiência em tecnologia, cultura e mercado financeiro, é ampliar a presença das mulheres em todas as pontas deste novo setor, seja como criadoras e produtoras, seja como consumidoras ou investidoras em NFT.

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De acordo com o anúncio sobre a DAO, as ações iniciais do grupo incluem desde a criptografia dos mais variados produtos da economia criativa até a organização de leilões em benefício de artistas mulheres. Além disso, elas pretendem lançar atividades de educação financeira e tecnológica e contrapartidas sociais.

Conforme destacou a DAO, a Web 3.0 chega com o desafio de ter mais representatividade. Afinal, apenas 4% desse setor são ocupados por mulheres.

DAO de mulheres com foco na Web 3.0

Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do ano passado mostram que a taxa de participação de mulheres no mercado de trabalho foi de 51,56%. Isso é 20% inferior à participação dos homens, que foi de 71,64% no ano passado.

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Já  com relação ao mercado financeiro em si, o número de mulheres que investem na Bolsa de São Paulo, a B3, passou a marca de 1 milhão. Contudo, o ritmo do crescimento caiu para 23,2%, segundo dados da própria B3.

Com base nisso, surgiu a ideia de lançar o projeto EVE, cujo nome faz referência ao início da existência feminina. A ideia é empoderar as mulheres de todas as idades e de todas as classes sociais. Para isso, pretende-se compartilhar conhecimento e experiências em torno da vanguarda tecnológica, sobretudo a associada a este novo setor de produção de bens culturais.

Além disso, a DAO também vai trabalhar para fornecer dados confiáveis e independentes sobre questões financeiras ligadas à criação e à compra e venda de NFTs.

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De acordo com o grupo, todas as suas ações têm foco nos conceitos principais da Web 3.0. Ou seja: busca a descentralização de informações; a garantia de segurança sem intermediários e com transparência; a ampliação do acesso e a promoção da autonomia dos usuários.

“Estamos vivendo transformações poderosas na Internet, migrando da Internet baseada na troca de informações para a Internet baseada na troca do valor“, disse Cintia Ferreira, uma das fundadoras do Project EVE.

Conforme ressaltou a executiva de tecnologia Nina Silva, todos e todas devem produzir a tecnologia para todos e todas as pessoas. Caso contrário, ela “não é funcional e muito menos inovadora”.

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Independência financeira das mulheres

Outro objetivo da ação é promover a independência financeira das mulheres, de modo a estimular o seu pleno desenvolvimento.

Para a empreendedora Roberta Antunes, “falar de empoderamento feminino precisa passar, obrigatoriamente, pelas questões relativas à independência financeira das mulheres“.

Sobretudo, a comunidade do Project EVE está engajada em ações filantrópicas. O intuito é dar suporte a projetos que colaborem com o combate às desigualdades de gênero e apoiem as mulheres.

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“A melhor forma de modificar algo é participando da sua transformação. Reclamar de um problema sem fazer nada a respeito não contribui para mudança“, disse a especialista em investimentos Ana Laura Magalhães.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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