Economia

Brasil bate recorde de importação de criptomoedas, anuncia BC

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O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta segunda-feira (25) que o Brasil bateu recorde de importação de criptomoedas em agosto.

Naquele mês, os brasileiros importaram um total de US$ 1,32 bilhão. Ou seja, R$ 6,5 bilhões na cotação em reais. Conforme destacou o BC, esse valor representa uma alta de 17,4% em comparação com o mês de julho.

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De acordo com o relatório do BC, os dados de importação de ativos digitais incluem valores referentes tanto a pessoas jurídicas (PJ) quanto pessoas físicas (PF). O Banco Centra considera “importação” a compra de ativos por pessoas ou empresas residentes no Brasil de pessoas ou empresas que não residem no país.

Importação de criptomoedas

Conforme destacou Renato Baldini, chefe-adjunto do departamento de estatísticas do BC, ao Valor Econômico, a importação de criptomoedas em agosto bateu o recorde para qualquer mês desde o início da série histórica, que teve início em janeiro de 2016.

O acumulado de importações de criptomoedas até agosto de 2023 alcançou a marca de US$ 7,42 bilhões. Esse volume, em apenas oito meses, praticamente iguala o resultado de todo o ano de 2022, quando a importação foi de US$ 7,495 bilhões.

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De forma similar, as exportações de criptomoedas fecharam o mês de agosto em US$ 184 bilhões. Esse volume também representa um recorde em toda a série histórica. No acumulado do ano até agosto, as exportações bateram US$ 363 milhões. Esse volume corresponde ao triplo do registrado em todo o ano de 2022: US$ 127 milhões.

Vale ressaltar que as criptomoedas estão em relativa baixa em 2023 em relação ao seu auge em 2021. No entanto, no acumulado do ano, muitos ativos digitais estão em alta. O preço do Bitcoin, por exemplo, subiu cerca de 60% desde o início do ano.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.