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Bradesco junta-se a IBM e Stellar em projeto de rede global de pagamentos com blockchain

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O Bradesco é o primeiro banco brasileiro a aderir a plataforma World Wire, da IBM, em parceria com a Stellar, e que pretende construir uma rede global de pagamentos usando blockchain, uma espécie de Swift construída com a cadeia de blocos. A rede promete permitir que as instituições reguladas movimentem valores através das fronteiras – remessas ou divisas – de forma mais rápida e barata do que o sistema legado de correspondentes bancários.

A adesão do Bradesco foi anunciada oficialmente no dia 18 de março, e, segundo a agência de notícias Coindesk, além do banco brasileiro, outros cinco bancos internacionais assinaram cartas de intenção para emitir stablecoins, ou tokens respaldados por moeda fiduciária, na World Wire da IBM, entre eles estão o RCBC das Filipinas e o Banco Busan da Coreia do Sul.

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Segundo a IBM, os bancos estão em conversa com os reguladores para iniciarem as operações na plataforma que já está em operação, até o momento com uma única stablecoin criada pela Stronghold, uma startup sediada em São Francisco, Califórnia.

A plataforma World Wire, segundo a reportagem, tem locais de pagamento em 72 países, com 48 moedas e 46 terminais bancários (que incluem bancos e transmissores de dinheiro), onde as pessoas podem enviar ou receber dinheiro, disse a IBM.

Além de emitir seus próprios tokens, o acordo abre a possibilidade dos bancos usarem lumens, o token nativo da blockchain Stellar, que pode ser usado como uma “moeda de ponte” quando é difícil negociar um tipo de moeda por outra. Além disso, a World Wire “poderia apoiar outros criptoativos”, mas está apenas apoiando lumens no momento, porque as instituições financeiras são prejudicadas pela volatilidade das criptomoedas, disse Lund.

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No entanto, no que diz respeito ao crescimento de um universo de stablecoin apoiado por bancos, Lund tem uma grande visão.

“À medida que mais stablecoins entram, toda a noção de FX muda ao longo do tempo. Estamos trabalhando muito duro para expandir o ecossistema de moedas estáveis ​​que incluirão muito mais bancos e muito mais moedas fiduciárias – por exemplo, representações digitais de moedas fiduciárias – e até mesmo, eventualmente, o banco central emitir moedas digitais.”

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.