Foto: Unsplash
A [BVM]12, bolsa brasileira focada em negócios de tecnologia e impacto social, recebeu seu primeiro investimento. A notícia foi divulgada pelo Valor Investe na quarta-feira (3).
O investimento foi realizado pelo fundo da Manifesta Capital. A gestora é focada em negócios de impacto social, e investiu R$ 150 mil na [BVM]12.
A nova bolsa foi construída pelo banco Maré, do Rio de Janeiro. O banco utilizou a tecnologia blockchain na construção da plataforma, que busca unir lucro com soluções de problemas nas populações de baixa renda.
Este foi o primeiro investimento externo recebido pela [BVM]12. Até então, todo o dinheiro era aportado apenas pelo banco Maré.
Contudo, a participação da Manifesta não se resumirá ao dinheiro. A gestora vai assumir funções operacionais no negócio e ajudar a desenvolver as áreas administrativa, comercial e financeira.
Ela também fez um investimento direto no banco Maré. Contudo, os valores não foram revelados pelas instituições.
A [BVM]12 ainda precisa ser regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o Valor Investe, ela pediu para ser oficialmente regulamentada através do sandbox da CVM.
Por fim, a bolsa também anunciou duas novas contratações. A primeira é a diretora de operações Lucy Pamboukdjian, que trabalhou na Bolsa de Valores de Santiago, no Chile.
Já a segunda é a economista Amanda Magalhães. Ela será a nova diretora-executiva do Banco Maré.
Uma vez regulamentada e operacional, a [BVM]12 teria um funcionamento semelhante ao da B3. No entanto, o foco dela seria startups de tecnologia e impacto social.
Inicialmente, o plano é que a nova bolsa tenha um bom portfólio de startups, pois o seu sucesso depende delas. As ofertas iniciais de ações seriam coordenadas por bancos regulados pelo Banco Central.
Depois disso, as ações seriam negociadas diretamente na plataforma. A ideia é que investidores possam negociar os papéis entre si no mercado secundário.
O projeto prevê que toda a estruturação, intermediação e liquidação das operações na nova bolsa sejam feitas por meio de blockchain. As ações seriam emitidas na forma de tokens e registradas de forma digital.
Com isso, a [BVM]12 seria mais eficiente e com custos menores que as bolsas tradicionais.
Leia também: Analista indica 2 criptomoedas preparadas para saltar em março
Leia também: 5 criptomoedas com chances de disparar em março, segundo trader
Leia também: Lista chinesa revela 17 bilionários das criptomoedas