Economia

BlockFi começará processo de reembolso de clientes em julho

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Após a Mt Gox, a plataforma de empréstimos BlockFi também iniciará o reembolso das criptomoedas devidas aos seus clientes. De acordo com um comunicado da empresa na quarta-feira (17), os reembolsos começarão a partir de julho.

Essa distribuição provisória ocorrerá através de uma parceria da empresa com a Coinbase, ou seja, os credores terão que abrir conta na exchange americana. Os pagamentos começarão em julho e se estenderão em lotes nos próximos meses, contemplando os clientes elegíveis.

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A empresa acrescentou que os clientes elegíveis receberão notificações de reembolso através do e-mail vinculado às suas contas BlockFi. Por enquanto, os reembolsos ficarão restritos a clientes que possuem contas nos Estados Unidos.

Reembolsos apenas nos EUA

A BlockFi mencionou que os clientes fora dos EUA não receberão seus fundos agora devido aos requisitos regulatórios que se aplicam a eles. Por isso, esse grupo receberá seus pagamentos posteriormente, numa data não revelada pela empresa.

O credor contratou a Coinbase como seu parceiro de distribuição em maio para alocar fundos de forma eficiente para contas de juros BlockFi (BIA), empréstimos de varejo e clientes privados elegíveis. A empresa observou que os clientes que não conseguissem abrir uma conta Coinbase naquele momento receberiam os reembolsos dinheiro.

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Estes pagamentos valerão para os clientes que deixaram criptomoedas nas contas de investimento da BlockFi. No passado, a empresa devolveu mais de US$ 500 milhões em criptomoedas de seu produto Wallet para quase 130.000 clientes.

BlockFi saindo da falência

Os esforços de reembolso da BlockFi começaram depois que a empresa saiu da falência em outubro de 2023. Na época, a BlockFi afirmou que os clientes com contas remuneradas (Earn) receberiam entre 39,4% e 100% do valor em suas contas.

A BlockFi entrou com pedido de proteção contra falência, em novembro de 2022, logo após a implosão da FTX, mas enfrentou problemas financeiros ainda antes. De fato, a FTX chegou a propor comprar a BlockFi, mas o negócio foi por água abaixo depois que a exchange declarou falência.

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Quanto à BlockFi, a empresa estimou ter mais de 100.000 credores, com ativos e passivos variando de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões. A empresa ainda move ações contra a FTX e a Alameda Research para tentar reaver cerca de US$ 875 milhões, o que pode ajudar a aumentar os valores de reembolso dos clientes.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.