Nem só de Bitcoin vive a blockchain. A tecnologia, que vem sendo implementada nos mais diversos setores, está ajudando um projeto de reciclagem que atua no Rio de Janeiro a rastrear todo o processo de logística reversa dos resíduos.
Trata-se do projeto Recicla Orla, que completa um ano no dia 5 de junho. Nesse período, o projeto já alcançou a marca de 138 toneladas de resíduos coletados. Assim, com a reciclagem de todos esses resíduos, o projeto evitou a emissão de 83,39 toneladas de gás carbônico.
A blockchain é uma aliada do projeto. Já que permite que as empresas possam comprovar a realização da logística reversa e cumprir com a legislação em vigor.
Segundo uma matéria do portal Sopa Cultural, publicada nesta quarta-feira, dia 3 de junho, o projeto atua implementando e operando pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis na orla do Rio de Janeiro. Com isso, a iniciativa tem o objetivo de possibilitar que empresas façam a logística reversa de embalagens.
Além disso, é uma alternativa para que estabelecimentos, frequentadores e moradores da orla façam o descarte correto de resíduos nas praias cariocas. O Recicla Rio já conta com 24 pontos de coleta que vão do Arpoador ao Mirante do Leblon.
O presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto, comemorou a marca atingida pelo projeto:
“É uma revolução na maneira como os resíduos das praias e seu entorno são tratados hoje. Além disso, temos a primeira orla do mundo com um programa de reciclagem contínuo, que atende não só os quiosques, mas também os frequentadores e moradores locais.”
Barreto estima que até o final de 2020 o projeto ainda colete de quatro a dez toneladas de recicláveis.
“Daremos a destinação correta para todos eles. Queremos ajudar nessa conscientização de que uma ação sustentável, por menor que seja, constrói o todo e torna o planeta um lugar melhor para se viver. O meio ambiente é nosso e precisamos começar essa mudança agora”, concluiu Barreto.[
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