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Bitmain perdeu 70% de sua capacidade de produção, aponta relatório

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A Bitmain pode ter reduzido suas capacidades de fabricação na China em 50 a 70% desde a proibição de criptomoedas, de acordo com estimativa da Luxor Mining.

Em seu mais recente documento sobre a taxa de hash da rede Bitcoin, a Luxor observou que a indústria de fabricação de mineradores de circuito integrado específico da aplicação (ASIC) da China tornou-se ilegal quase da noite para o dia.

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As proibições resultaram em negócios de mineração de criptomoedas migrando para outros países, particularmente para a Malásia, onde “a maior parte da fabricação ASIC da Bitmain está ocorrendo agora”;

A Bitmain é a marca mais popular para os mineradores de Bitcoin. E como tal havia rumores de que a empresa planejava uma mudança de suas capacidades de fabricação para fora da China continental desde a proibição.

No relatório, a Luxor sugere que a realocação da Bitmain provavelmente terá uma enorme implicação na “cadeia de suprimentos ASIC já severamente perturbada”. Isso porque eventuais mudanças devem tornar as máquinas mais caras.

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MicroBT

Outra fabricante de ASIC que também está deixando a China, de acordo com Luxor, é MicroBT.

De acordo com empresa de pesquisas, a MicroBT começou a mudar a fabricação para a Tailândia enquanto ainda considerava as opções nos Estados Unidos.

“Tanto a Bitmain quanto a MicroBT, líderes indiscutíveis no mercado ASIC, têm planos de transferir completamente suas capacidades de fabricação da China nos próximos anos”, afirma Luxor.

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A empresa cita não apenas o sentimento anti-cripto do governo chinês, mas também o aumento dos custos trabalhistas e tarifas altas quando comparadas aos EUA

Com base nas estimativas da Viridi Funds, um fornecimento total de 115.000 a 175.000 de novas máquinas devem ser esperadas em média por mês em 2022. Destes, 50.000 a 90.000 máquinas seriam da Bitmain. De 25.000 a 35.000 seriam da MicroBT e outros fabricantes ficariam com 20.000 a 30.000.

Nesse contexto, a Luxor identificou a realocação de fábrica e a escassez de chips como fatores prováveis ​​para dificultar a produção de ASIC em 2022.

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A empresa acrescentou ainda que, embora Bitmain e MicroBT dominem o cenário de fabricação de ASIC desafiá-las seria difícil. Entretanto, há recém-chegados buscando seu lugar ao sol.

A empresa cita especificamente a Blockstream. Em agosto de 2021, a empresa adquiriu a fabricante ASIC, Spondoolies.

Além disso, a Luxor menciona a ePIC Blockchain, que assinou um acordo com a Argo no ano passado para seu próximos ASICs.

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“Acreditamos que a fabricação de ASIC neste lado do globo só beneficiará a crescente indústria de mineração da América do Norte. Mas a região precisará de fundições que possam competir com a TSMC e outros principais produtores de semicondutores se quiser ser verdadeiramente competitiva com Bitmain e MicroBT”, finalizou a Luxor.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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