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Bitcoin volta a subir e prejuízo de holders pode indicar fundo

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Depois de cair mais de 10% na semana passada, o preço do Bitcoin (BTC) registrou menos volatilidade nos últimos dias, mas chegou a ficar abaixo de US$ 25.000. No entanto, a criptomoeda voltou a se valorizar forte nas últimas 24 horas, abrindo em alta de 1,7% na manhã desta quinta-feira (24).

Como resultado, o preço do BTC voltou a se distanciar do suporte, alcançando a máxima de US$ 26.500 nas últimas 24 horas. No Brasil, a cotação subiu apenas 0,6%, motivada pela queda no preço do dólar no dia anterior. Com isso, o BTC ficou praticamente estável pouco acima dos R$ 128 mil.

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A valorização da criptomoeda levou todo o Top 10 a registrar altas nas últimas 24 horas, com exceção da queda de 0,1% da USDC. Quem teve os maiores ganhos foi a Solana (SOL), cujo preço subiu 5,6%, e a BNB, que subiu 2,7% e registrou sua segunda alta diária consecutiva.

Já o Ether (ETH) teve alta de 2% e chegou na máxima diária de US$ 1.673, se afastando do suporte de US$ 1.620. No Brasil, o preço teve alta de 0,4% e chegou a R$ 8.135. A Cardano fecha a lista das maiores valorizações com alta de 3%.

O valor de mercado das criptomoedas voltou a subir para US$ 1,1 trilhão (R$ 5,39 trilhões), com alta de 1,5%. Por outro lado, o volume de negociação caiu 8,72% e abriu o dia com US$ 32,7 bilhões. A dominância do BTC teve leve alta para 46,5% e a do ETH se manteve em 18,1%, totalizando 64,6% do mercado.

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Perto do fundo, mas com espaço

Conforme noticiou o CriptoFácil, a forte desvalorização do Bitcoin desde a sua máxima – e sobretudo nos últimos dias – afetou os holders de curto prazo. De acordo com dados da Glassnode, mais de 90% dos investidores estão no prejuízo com suas participações de BTC.

O prejuízo dos holders de curto prazo é uma métrica importante para avaliar o preço do Bitcoin, especialmente na definição de fundos do mercado. Tanto em 2021 quanto em 2022, os fundos foram estabelecidos justamente quando o prejuízo desse grupo chegou nas suas máximas.

Esse indicador, aliado com a recuperação recente no preço do Bitcoin, pode indicar que o mercado estabeleceu um fundo neste ciclo. Fernando Pereira, da Bitget, acredita que ainda há espaço para novas quedas, mas o mercado não deve presenciar novas correções significativas.

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“Dos aproximadamente 2.3M de BTC nas mãos dos investidores de curto prazo (traders), apenas 300 mil estão no lucro. Os fundos de 2021 e 2022 foram marcados por quase nenhum Bitcoin nas mãos de traders no lucro. Ainda temos espaço para cair, mas não muito”, disse Pereira.

Futuros e liquidações

Com a valorização do mercado, os volumes de futuros e liquidações registraram quedas nas últimas 24 horas. De acordo com o site Coinglass, o volume de futuros caiu 8%, fazendo as liquidações chegaram a US$ 69 bilhões. A Binance movimentou US$ 13,1 bilhões, enquanto a OKX movimentou US$ 4,88 bilhões.

Já as liquidações caíram 27% e movimentaram US$ 82,3 milhões, dos quais US$ 60,7 milhões partiram de posições vendidas no mercado. O BTC e o ETH acumularam um volume conjunto de US$ 55 milhões, com o Bitcoin liderando as perdas.

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A maior liquidação ocorreu justamente na Binance em uma negociação de Bitcoin, que causou perdas de US$ 3 milhões – quase 10% das liquidações da criptomoeda. Outros 20.313 traders foram liquidados em posições menores nas últimas 24 horas.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.