Para os investidores e entusiastas do Bitcoin e das criptomoedas, o período entre os dias 25 e 26 de outubro chamou muito a atenção – e de forma positiva.
Conforme bem apontou Alex Krüger, trader argentino de criptomoedas notório no Twitter, o BTC valorizou 42% no momento em que Krüger fez uma publicação em seu Twitter – no momento, a criptomoeda dominante do mercado estava cotada a US$9.700.
“O Bitcoin fez uma movimentação positiva de 42% hoje.
É o quarto maior ganho na história da criptomoeda, e a maior desde o dia 10 de maio de 2011 (considerando retornos diários);
É o 15º maior ganho em dois dias da história, o maior desde 18 de novembro de 2013;
Obrigado, China.
O presidente Xi é o verdadeiro Papai Cripto.”
A menção do presidente chinês, Xi Jinping, diz respeito à recente afirmação feita pelo mesmo. Segundo o chefe de estado da China, o país “poderia aproveitar a oportunidade para adotar blockchain”. A afirmação de Jinping foi impressa na capa do jornal de maior circulação na China, conforme relatou o The Bitcoinist.
Apesar da afirmação incidir apenas sobre a tecnologia por trás do BTC – na mão do conhecido discurso “Bitcoin não, blockchain sim” -, investidores não se importaram e pareceram ler nas entrelinhas que o Bitcoin pode estar no futuro da China.
O mercado chinês de criptomoedas, notoriamente conhecido pelo seu peso (vide os impactos das proibições chinesas prolatadas ao fim de 2017), possivelmente foi o principal responsável pelo salto do Bitcoin.
Com a ascensão, o Bitcoin se mantém novamente acima dos US$9 mil, zona que o criptoativo não frequenta desde o dia 25 de setembro – há mais de um mês.
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