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Bitcoin tem segunda correção e perde os US$ 36.000

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Nas últimas 24 horas, o preço do Bitcoin (BTC) registrou sua segunda queda consecutiva, com perdas de 1,7% de acordo com o site CoinGecko. Essa segunda correção na semana fez o preço da criptomoeda cair para US$ 35.832, ou cerca de R$ 175 mil em valores atuais. No Brasil, a queda percentual foi ligeiramente maior, atingindo 2,3%.

Durante a noite de terça-feira (14), o Bitcoin chegou a cair mais forte, ficando abaixo de US$ 35.300, mas o preço se recuperou ao longo da manhã desta quarta-feira (15). Já o Ethereum (ETH) caiu 1,4%, mas ainda se manteve acima dos US$ 2.000 – seu preço atual é de US$ 2.007, segundo o CoinGecko.

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Já a Solana (SOL) ignorou completamente uma nova movimentação da FTX e abriu em forte alta de 17,6%, a maior valorização do Top 10. Cardano (ADA) subiu 3,2% e a Dogecoin (DOGE) teve alta de 1,6%, enquanto a XRP liderou as perdas do dia caindo 1,8%.

No Top 100, o token da exchange descentralizada dYdX liderou os ganhos do dia com alta de 24,5%, seguido pelo token TIA com ganhos de 20,2%. Já os destaques negativos ficaram com os tokens de exchanges: o OKB, da OKX, perdeu 7,7%, e o BGB, da Bitget, caiu 5,9%.

O valor de mercado das criptomoedas caiu 1,2% e abriu o dia com US$ 1,44 trilhão (R$ 7,01 trilhões), e o volume total subiu 6,82%, movimentando US$ 66 bilhões. A dominância do BTC caiu para 50,8% e a do ETH também caiu, para 17,3%, o que totaliza 68,1% do mercado.

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Inflação vem abaixo do esperado nos EUA

Essa queda, seguida de uma recuperação quase imediata, foi resultado da divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos na quarta-feira. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com setembro, ante as projeções de alta de 0,1% para o mês. 

Em termos anuais, a inflação subiu 3,2%, também menor que o esperado, que era de 3,3%. Ou seja, a inflação em queda nos EUA mostra que os efeitos das altas taxas de juros já estão aparecendo. Segundo analistas, isso pode fazer o Federal Reserve (Fed) segurar os aumentos de juros ou até começar a cortar as taxas mais cedo.

“O CPI norte-americano, um dos principais dados relacionados a inflação do dólar, mostrou que uma desinflação da moeda está acontecendo. O mercado viu isso com bons olhos e muito dinheiro correu para o mercado de renda variável. Isso é importante porque afasta o medo que os investidores tinham de taxas de juros mais altas. O cenário para o Bitcoin continuar subindo em 2024 eu diria que é um dos melhores possíveis dentro das condições previstas”, disse Fernando Pereira, da Bitget.

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Futuros e liquidações

De acordo com o Coinglass, os volumes negociados no mercado futuro chegaram a US$ 121,4 bilhões, uma alta de 8% nas últimas 24 horas. Nesse sentido, a Binance movimentou US$ 17 bilhões e liderou os futuros de Bitcoin, seguida pela Bybit, que movimentou US$ 7,76 bilhões.

As liquidações, por outro lado, dispararam 69%, motivadas em grande parte pela queda no preço do BTC. O volume total de liquidações chegou a US$ 303 milhões, dos quais US$ 254 milhões atingiram posições compradas. Somente o BTC foi responsável por liquidações na ordem de US$ 129 milhões.

Mapa de liquidações nas últimas 24 horas. Fonte: Coinglass.

Quase 72.000 traders foram liquidados nas últimas 24 horas, e o destaque ficou para uma operação de Bitcoin na OKX, que causou perdas de US$ 9,45 milhões.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.