Nas últimas 24 horas, o preço do Bitcoin desabou cerca de 10%. Essa foi a maior queda diária desde 12 de março, quando o preço caiu 40% em um dia.
Durante a noite, o preço chegou a ficar abaixo dos US$ 10.200,00. Embora uma recuperação tenha ocorrido, o BTC ainda está abaixo dos US$ 10.500,00.
O que pode ter levado a esse movimento tão repentino que, para muitos, reverte a então tendência de alta do criptoativo?
Uma explicação pode ser a lacuna nos contratos futuros da CME. Em 26 de agosto, o CriptoFácil relatou que essa lacuna poderia derrubar o preço do Bitcoin abaixo dos US$ 10.000.
Alguns traders esperavam que o preço do Bitcoin caísse abaixo US$ 11.000, sua área de suporte. Isso de fato aconteceu.
Já uma queda abaixo de US$ 10.500 e uma consolidação sob ela aumentaria as chances de uma tendência de baixa. No momento, o Bitcoin encontra-se abaixo desse suporte. Isso pode desencadear uma baixa ainda maior.
O trader Willy Woo afirmou que essa poderia ser a razão da nova baixa. Além disso, ele acrescentou que a duração da baixa pode ser longa.
“No geral, minha interpretação técnica a correção será de duas a três semanas, dentro de uma tendência majoritariamente de alta.”
No entanto, o atual movimento de baixa também pode significar um impulso para novas altas. É o que aposta o analista PlanB em seu Twitter.
PlanB destaca que essa queda, embora profunda, não fará o Bitcoin romper o suporte dos US$ 10.000.
“Coisas para observar: esta será a primeira queda que fica acima dos US$ 10.000; veremos uma recuperação rápida em forma de V nos próximos dias.”
Por sua vez, Woo também se mostrou otimista com a alta. No entanto, ele se manteve firme na sua defesa do rompimento dos US$ 10.000.
Respondendo PlanB, Woo comentou:
“Estou esperando e desejando menos de US$ 10.000, pois isso preenche a lacuna do CME e testa novamente o suporte da linha de tendência de longo prazo. Ela será uma base sólida sobre a qual haverá um crescimento. Descarta a possibilidade de baixa, concordo com a recuperação em V.”
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