Um recente levantamento feito pela Bitnodes revelou que o Bitcoin possui, atualmente, mais de 10 mil nós ativos (10.197) espalhados por todos os continentes do globo, sendo que os EUA e a Alemanha lideram, com folga, o topo da lista de países com mais nós conectados. Enquanto os norte-americanos hospedam 2.433 (24%), a Alemanha ocupa a segunda posição com 1.930 (19,12%) de nós. O Brasil aparece apenas na 20ª posição com 82 nós, a maioria deles na cidade de São Paulo.
O processo de hospedagem de um nó, embora também exija um computador ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana, não é o mesmo que o processo de mineração. Para validar e retransmitir transações, o Bitcoin requer mais do que o processamento feito pelos mineradores e precisa transmitir as mensagens em uma rede usando “nós”. Este é o primeiro passo no processo de transação que resulta em uma confirmação de bloco.
Para funcionar com todo o seu potencial, a rede do Bitcoin não deve apenas fornecer uma via para as transações, mas também permanecer segura. Ao usar uma série de nós selecionados aleatoriamente, a rede pode reduzir o problema de gastos duplos – quando um usuário tenta passar a mesma criptomoeda duas vezes. Quanto mais nós existem, mais segura é a rede. Mas, ao contrário dos mineradores, os operadores de nós não são recompensados pelo seu trabalho e não possuem nenhum incentivo para executá-lo. O único benefício para alguém executar um nó é ajudar a proteger a rede.
Requisitos:
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