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Bitcoin pode se beneficiar da crise dos EUA e bater US$ 120 mil neste trimestre

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O Bitcoin pode se beneficiar da crise dos EUA e bater US$ 120 mil neste trimestre. Essa foi a afirmação feita pelo Chefe Global de Ativos Digitais do banco britânico Standard Chartered, Geoffrey Kendrick, à revista americana The Crypt. De acordo com ele, a crise dos EUA pode ser decisiva para o novo rali do Bitcoin.

Isso porque a crise de confiança causada pelas decisões econômicas de Donald Trump vem gerando uma fuga de capitais do país. Isso tem resultado na desvalorização do dólar em vários países. Em relação ao Euro, por exemplo, o dólar caiu mais de 5% em apenas 30 dias.

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Bitcoin voltou a subir após abrandamento de discurso de Trump. Fonte: CoinGecko

A análise feita por Geoffrey Kendrick é de que esse fluxo de capitais retirados dos EUA será direcionado para investimentos no exterior e também em criptomoedas. De acordo com Kendrick, até o fim do segundo trimestre, o Bitcoin pode chegar a marca de US$ 120 mil.

Consenso do rali de Bitcoin

Além disso, ele reforçou a previsão feita pelo banco no fim de 2024 e em fevereiro, de que o Bitcoin terminará o ano sendo cotado a US$ 200 mil. Vale destacar que o banco Standard Chartered não é o único que vem apostando na valorização acima de 100% do Bitcoin em 2025.

Muitos analistas têm concordado com essa perspectiva, mesmo diante das recentes oscilações negativas do Bitcoin. De fato, o principal ativo digital vem se recuperando nos últimos dias, após testar a faixa dos US$ 70 mil.

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Essa recuperação coincide com a mudança de postura de Donald Trump em relação à guerra comercial contra outros países, em especial contra a China. Desde que surgiram as notícias de que os EUA liberaram as tarifas de importação de alguns produtos, o preço do Bitcoin voltou a subir.

Bitcoin como porto seguro

Impulsionado, em grande medida, pela volta dos investidores institucionais ao jogo. Somente na semana passada, os fundos de ativos digitais atraíram US$ 3,4 bilhões, a terceira maior injeção de liquidez nos fundos desde que foram criados. Somente os fundos de Bitcoin foram responsáveis por US$ 3,18 bilhões desse volume.

Entretanto, em que pese o abrandamento no discurso de Trump, os investidores continuam receosos com os rumos da economia dos EUA. Isso porque ninguém sabe ao certo o que a administração de Trump pretende.

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Nesse contexto de incertezas globais e com a desvalorização do dólar no horizonte de muitos investidores internacionais, o Bitcoin surge como alternativa. Desse modo, o ativo que vinha sendo considerado um ativo de risco, voltou a ser visto como uma reserva de valor similar ao ouro.

Até mesmo porque, apesar das decisões controversas de Trump no âmbito macroeconômico, ele continua dando sinais de que vai transformar o Bitcoin em um ativo importante do governo.

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Diego Vieira

Diego Vieira é um profissional destacado no setor de criptomoedas e blockchain, com uma sólida base educacional. Formou-se em Direito, especializou-se em Direito Tributário e cursa atualmente Bacharelado em Letras e Linguística, na Universidade Federal de Sergipe. Profissional versátil, Diego agora se dedica ajudar interessados a compreenderem os meandros do mercado cripto.

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