O preço do Bitcoin encontra dificuldades para deslanchar nos últimos anos. Segundo dados da plataforma Skew, o criptoativo não apresenta três trimestres consecutivos de alta desde 2017.
Naquele ano, a alta histórica no preço levou ao último registro do tipo. O recorde atual foi de cinco trimestres de alta seguidos, ocorrido entre 2016 e 2018.
No entanto, esse ano pode ser diferente. Se o criptoativo terminar o quarto trimestre com um ganho líquido, seriam três trimestres consecutivos de vitórias pela primeira vez em três anos.
Por um lado, os dados recentes são otimistas. O Bitcoin teve apenas um trimestre negativo em 2020, com queda de 10,58%. Os períodos seguintes registraram altas significativas.
Mas os dados históricos de quarto trimestre não estão a favor do Bitcoin. Os dois últimos trimestres anteriores (Q4) fecharam com quedas de 42,54% e 13,6%, em 2018 e 2019, respectivamente.
Geralmente, o Bitcoin tende a passar por grandes altas após os halvings. O problema é que, em 2016, a recuperação pós-halving demorou 15 longos meses para ocorrer.
No curto prazo, os traders estão se tornando mais cautelosos sobre a tendência de preço do BTC.
A proximidade das eleições nos Estados Unidos tende a gerar mais volatilidade nos mercados. O resultado da disputa ainda segue imprevisível.
Enquanto isso, os analistas técnicos estão observando dois níveis importantes de preço do Bitcoin: US$ 10.500 e US$ 10.000.
Uma perda dos US$ 10.000 pode levar a um grande movimento de baixa. Conforme relatou o CriptoFácil, um grande movimento de baixa pode ocorrer ainda esta semana.
O analista Edward Morra estabeleceu o patamar de US $ 11.000 como seu nível otimista. Segundo ele, até o Bitcoin fechar nesse valor, o sentimento é “pessimista”.
“Ainda está em baixa até fechar acima de US$ 11 mil com convicção no diário. Procurando por uma reação entre US$ 10.500 e US$ 10.450, este é o suporte mais próximo no dia”, disse.
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