Os protestos que ocorrem nos Estados Unidos entraram no seu oitavo dia. Milhares de pessoas saíram às ruas em um movimento que começou pacífico, mas teve alguns momentos de violência.
A causa das manifestações foi a morte de George Floyd, homem negro que foi asfixiado por um policial branco na cidade de Minneapolis. O oficial foi preso, mas a onda de protestos se alastrou por várias cidades do país.
E a comunidade de entusiastas de criptomoedas marcou presença nos protestos. Ora com apoios aos manifestantes, ora com participação direta, tais momentos sempre mostram a oportunidade para que o Bitcoin apareça.
Pelo menos dois nomes relevantes na comunidade de criptomoedas manifestaram apoio aos manifestantes. O primeiro deles foi o CEO da exchange Binance, Changpeng “CZ” Zhao. Ele escreveu uma simples frase em seu Twitter na segunda-feira, 01 de junho: “O Bitcoin é um protesto pacífico.”
Outro que também se manifestou em apoio aos protesto foi o CEO da Ripple Labs, Brad Garlinghouse. “Embora eu nunca consiga entender completamente a dor da nossa comunidade negra causada por eventos recentes e passados, eu sou solidário com todos os que estão lutando para salvar vidas negras”, afirmou Garlinghouse.
O perfil não-oficial do Bitcoin no Twitter também se manifestou. “Falsificação de trilhões de dólares: o estado nem pisca o olho. Falsificação de US$ 20: o estado perde a cabeça.”
A mensagem faz alusão ao suposto crime de Floyd, que foi ter passado uma nota falsa de US$ 20 em um supermercado. Ao mesmo tempo, faz ironia com a impressão de bilhões de dólares feita pelo banco central dos EUA (Fed). A primeira falsificação é crime; já a segunda, não.
Além de apoios à distância, manifestantes pró-Bitcoin também estiveram nos protestos. A jornalista Jessica Huseman postou em seu Twitter uma foto de um homem portando um cartaz onde estava escrito: “Bitcoin nos salvará.”
Aparentemente, a foto foi postada como uma crítica, visto que Huseman a colocou logo após uma mensagem na qual criticava pessoas que “se aproveitavam das manifestações.”
“90% das pessoas que eu vi jogando coisas, brigando com policiais no gripo, parados no meio da rampa, etc, eram brancos. Há pessoas aqui para protestar, e há pessoas aqui para tirar proveito do caos.”
Não é de hoje que manifestantes pró-Bitcoin aproveitam outros protestos para divulgar suas ideias. Durante os protestos de Hong Kong, o Bitcoin foi utilizado como ferramenta de resistência pelos manifestantes e, inclusive, para evitar o uso do sistema bancário, altamente controlado pelo governo.
Ja na Venezuela, o artista francês Pascal Boyale trabalhou com artistas locais para estimular o uso de criptoativos. Boyale é um dos mais conhecidos artistas pró-Bitcoin, tendo pintado vários murais inspirados no criptoativo na França.
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