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Nessa quinta-feira de Corpus Christi (30), a maior parte do mercado de criptomoedas abriu no vermelho, sobretudo no Top 10. O Ethereum (ETH) voltou a cair mais de 2% e perdeu o suporte dos US$ 3.800. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda abriu o dia valendo US$ 3.742, ou R$ 19.470 – no Brasil, a cotação caiu 1,1%. Já o Bitcoin (BTC) não registrou grandes oscilações e abriu o dia com queda de 0,3%, mantendo o suporte na região deUS$ 67.000.
A Dogecoin (DOGE) caiu 3,6% e registrou a maior queda do dia e a Solana (SOL) caiu 1,6%. A BNB teve perdas de 0,9% e a XRP completou os prejuízos do dia com queda de 1,7%.
Mas o grande destaque ficou com a Cardano (ADA), que voltou ao Top 10 mesmo com queda de 2,3% nas últimas 24 horas. A criptomoeda superou a TON, cujo preço registrou leve alta de 0,2% e foi a única criptomoeda que teve alguma valorização.
O maior destaque negativo ficou com as memecoins, que dominaram as maiores perdas do dia. Teve a já citada DOGE, mas a maior queda do dia ficou com a BONK, cuja perda de 19,5% foi a maior do Top 100, seguida pela desvalorização de 14,6% da FLOKI. Por fim veio a PEPE, cujo valor caiu 12,2%, e a WIF, que caiu 10,4%.
Com o preço do Bitcoin estagnado na região de US$ 67.000, a métrica mais importante passou a ser o lucro realizado. Isto é, quanto os investidores obtêm ao vender suas moedas a um preço superior ao de compra.
De acordo com o analista Fernando Pereira, da Bitget, esse indicador mostra o ritmo no qual os traders buscam realizar lucros durante as valorizações do BTC. Quanto maior esse número, mais traders estão vendendo e maior é a resistência para o BTC subir de preço.
“Na terça-feira (28), o valor registrado no indicador de lucros realizados foi o maior em meses, indicando uma realização agressiva de lucros, possivelmente por investidores de longo prazo e instituições. A última vez que tivemos valores parecidos o Bitcoin caiu 25% em poucos dias”, explicou.
Caso o cenário se repita, o BTC pode buscar a região de US$ 50.260 nos próximos dias, o que daria uma forte correção e uma abertura para recomprar a criptomoeda mais barato. Correções mais intensas são comuns em meio ao ciclo de halving, como a queda de 50% que ocorreu no fatídico “coronacrash” de 2020.