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O mercado iniciou a semana com novas quedas generalizadas. Entre as criptomoedas do Top 10, apenas a Solana (SOL) registrou alta de 2,76% nas últimas 24 horas. De maneira geral, as maiores criptomoedas registram quedas de até 4% nesta segunda-feira (22).
Por outro lado, o Bitcoin (BTC) cai fortemente, perdendo 3,26% do seu valor. Como resultado, o preço da maior criptomoeda recuou para US$ 57.202. Ao longo dos últimos sete dias, a correção do BTC já acumula perdas de 12,92% desde que a máxima histórica de US$ 69.000 foi renovada.
A Ether (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, praticamente espelhou os resultados do BTC. O preço corrigiu 3,37% e chegou na mínima de US$ 4.185 nas últimas 24 horas, enquanto as perdas chegam a 12,05% em sete dias.
Quem também registrou forte queda foi a Polkadot (DOT), oitava maior criptomoeda, que cai 4,17% e chegou aos US$ 39,88. O movimento de queda se intensificou a despeito do sucesso do primeiro leilão das parachains, vencido pela Acala em 20 de novembro. Desde que atingiu a máxima histórica superando os US$ 50, o preço da DOT recuou 15,71%.
A Avalanche (AVAX), uma das muitas rivais do ETH foi o maior destaque da última semana, visto que seu preço subiu 33,92% neste período. Como resultado, o token AVAX chegou a ocupar a 10ª posição e entrar no Top 10 por alguns momentos, superando a criptomoeda-meme Dogecoin (DOGE).
No entanto, o AVAX não teve forças para ir contra a tendência do mercado e, até o fechamento desta matéria, seu preço recua para US$ 130,02, queda de 5,82% em 24 horas. A forte desvalorização levou a AVAX a perder a 10ª posição para a DOGE novamente.
Por fim, outras criptomoedas como Binance Coin (BNB), Cardano (ADA) e XRP também registraram quedas acima de 2%.
Durante o fim de semana, o BTC tentou retomar a tendência de alta testando novamente a média móvel de 50 dias. No entanto, o movimento não teve êxito e logo reverteu para baixa. Em relação ao curto prazo, tal cenário é preocupante e carrega um pessimismo. Afinal, o BTC entrou em tendência de baixa?
Para Bernardo Pascowitch, analista fundador da Yubb, o cenário de fato não está bonito. Mas o gráfico semanal ainda é otimista.
“Perder a média de 50, retestar como resistência e apontar para baixo não é a coisa mais bonita do mundo. Mas, no semanal, estamos completamente confortáveis.”
Michaël van de Poppe diz que o cenário do mercado aponta para uma consolidação no preço do BTC, o que seria um sinal positivo. Nesse sentido, a esperada valorização pode ocorrer no primeiro trimestre de 2022 e atingirá não apenas o BTC, mas gerar uma altseason também.
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