A “segunda-feira negra” que presenciamos no último dia 09 de março marco a queda de praticamente todos os ativos do mercado. Índices de ações tiveram perdas severas no Brasil e no mundo, e nem mesmo o Bitcoin saiu imune do mar de sangue.
No entanto, apesar da queda generalizada, o Bitcoin se destacou pelo baixo volume de sua queda comparado com outros mercados. De acordo com um tuíte de Anthony “Pomp” Pompliano, fundador da gestora de criptoativos Morgan Creek, a queda do Bitcoin foi menor do que a dos índices S&P 500 e Dow Jones, os principais da bolsa norte-americana.
“Resumo de ontem: S&P 500 caiu 7,8%; Dow Jones caiu 7,7%; Bitcoin saiu 5,8%. O mercado de ações é mais volátil do que o Bitcoin. Investidores de ações não estão acostumados com isso (alta volatilidade). Bitcoiners não se incomodam com a volatilidade”, escreveu Pomp.
Até o momento do fechamento deste texto, o Bitcoin apresenta uma ligeira queda de 1,04%, contra uma alta de 3,58% dos futuros do S&P 500. No entanto, o fato de ter sofrido menos do que a maioria dos ativos de risco mostra que, apesar de ainda ser visto como um ativo extremamente volátil, o Bitcoin já passou dessa fase e agora apresenta mais segurança do que em outros momentos de queda no mercado.
E, de fato, os Bitcoiners costumam ter uma maior resiliência do que investidores tradicionais em momentos de volatilidade. Afinal, se uma queda como a de ontem é bastante rara no S&P 500 – e geralmente representa um péssimo sinal – a mesma queda ocorre com bastante frequência no mercado de criptoativos e quase sempre não possui qualquer significado de peso.
Enquanto investidores tradicionais despejaram ações no mercado a preços baratos, os Bitcoiners fizeram jus ao famoso bordão do mercado: HODL!
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