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O Bitcoin chegou ao tráfico internacional de drogas.
Parte de um carregamento de 500 Kg de cocaína, apreendido pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Salvador (BA), estavam embalados e identificados com o logo do Bitcoin.
A droga estava escondida por toda a parte dentro de um jato, incluindo na carenagem central, nas asas, em painéis e no corredor de acesso à cabine.
Além do símbolo da criptomoeda, outros tabletes com a droga continham a logomarca dos fabricantes de equipamento esportivo Adidas e Nike.
De acordo com a PF, a aeronave em questão pertence à empresa privada Omni Aviação. Na ocasião da apreensão, em 9 de fevereiro, o voo tinha como destino a Europa, mais precisamente Portugal.
A operadora do avião, no entanto, afirmou que não tinha conhecimento do carregamento. Além disso, afirmou que também tinha sido vítima dos traficantes.
A apreensão ocorreu depois que o piloto da aeronave sinalizou uma pane durante o voo para a capital baiana. Durante a inspeção, os mecânicos acabaram encontrando parte da droga e acionaram a Polícia Federal.
“Com o auxílio de Peritos Criminais Federais e de cães farejadores da Polícia Civil, foram localizados outros esconderijos onde estava o restante da droga”, disse a PF.
Conforme destacou a PF, investigações já foram abertas para identificar os responsáveis pela carga ilícita.
Os criminosos responderão por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, cujas penas somadas podem chegar a 25 anos de reclusão.
Segundo uma reportagem da Record TV, Lucas Veríssimo, ex-jogador do Santos estava na lista de passageiros do voo com meia tonelada de cocaína.
João Loureiro, antigo presidente do clube português Boavista, também era um dos passageiros do avião retido. Segundo o portal português SIC Notícias, um representante da PF afirmou que Loureiro é um dos suspeitos.
Contudo, nem o atleta do Benfica e nem o ex-dirigente desportivo chegaram a embarcar na aeronave. As defesas deles também negam envolvimento com o caso.
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