Economia

Bilionário pede para EUA banir as criptomoedas

O bilionário Charlie Munger, de 99 anos, acha que a falta de regulamentação na indústria cripto está fazendo com que empresas privadas liberem criptomoedas com tokennomics predatórios. Diante disso ele pediu que as criptomoedas sejam banidas dos EUA.

Ele argumenta que elas não tem regulamentação e oferecem um campo fértil para diversos golpes, além de não gerar qualquer valor para a sociedade.

Diante disso, o vice-presidente da Berkshire Hathaway, publicou um artigo de opinião no Wall Street Journal, no qual pedia que os Estados Unidos banissem totalmente as criptomoedas.

“Uma criptomoeda não é uma moeda, não é uma mercadoria e não é um título. Em vez disso, é um contrato de jogo com uma vantagem de quase 100% para a casa, celebrado em um país onde os contratos de jogo são tradicionalmente regulados apenas por estados que competem com frouxidão”, afirmou Munger.

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Ele criticou os projetos de criptomoedas por pré-vender tokens para VCs antes de liberar apenas uma parte do suprimento do token para o público – um esquema predatório que permite que os investidores iniciais se desfaçam de suas participações em investidores de varejo.

Criptomoedas não servem para nada

Em outras palavras, ele argumenta que as empresas de criptomedas, sobrevivem e geram interesse apenas no velho esquema de pump e dump, pegando dinheiro de VCs, que anunciam o investimento nos projetos, elevam o preço e, quando o varejo entra, eles lucram com os novos adotantes.

“Esse excesso miserável ocorreu porque há uma lacuna na regulamentação”, afirmou Munger, citando a necessidade de pré-aprovação governamental de divulgações antes de fazer uma empresa privada emitir uma nova moeda.

Ele então pediu aos Estados Unidos que seguissem o exemplo da China e simplesmente banissem as criptomoedas, afirmando que a nação deveria agradecer ao “líder comunista chinês [Xi Jinping] por seu esplêndido exemplo de senso”.

Não é a primeira vez que o bilionário expressa suas opiniões sobre criptomoedas. Em maio de 2021, Munger afirmou que a classe de ativos era “nojenta e contrária aos interesses da civilização”, acrescentando que não “aceitava uma moeda tão útil para sequestradores, extorsionários e assim por diante”.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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