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BBC classifica o Bitcoin como “hábito nocivo ao planeta”

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Nem tudo que ocorre online prejudica somente o ramo digital. Segundo reportado pela BBC no dia 07 de junho, diversos hábitos online impactam fisicamente o planeta.

Falando sobre a emissão de dióxido de carbono, a reportagem cita o Bitcoin, mais precisamente o processo de mineração. Segundo a reportagem, a mineração é um “hábito nocivo ao planeta”.

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Mineração de Bitcoin e poluição

A produção de dióxido de carbono ocorre pelo gasto de energia, o que ocorre também online.

A BBC citou diferentes estudos ecológicos, a fim de descobrir o impacto das ações online no meio ambiente. Por exemplo, se cada cidadão do Reino Unido enviasse um e-mail a menor, mais de 16 mil toneladas de carbono ao ano não seriam emitidas.

Em um paralelo, a reportagem afirma que isso corresponde a mais de 3 mil veículos a diesel. Uma pessoa entrevistada disse que até mesmo cancelou envio automático de e-mail por newsletter.

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Segundo uma pesquisa do Google, uma pessoa que utiliza diariamente seus serviços de forma considerável, emite cerca de oito gramas de dióxido de carbono.

Contudo, nem tudo é prejudicial. De acordo com a reportagem, a leitura de notícias na internet é mais ecológica do que no papel.

Passam a ser abordadas então as transações com criptomoedas. Segundo um trecho da reportagem:

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“Aqueles que se sentiram tentados a investir em criptomoedas também podem querer pensar cuidadosamente a respeito do impacto ambiental dessas transações.”

O Bitcoin é, então, classificado como um “hábito nocivo ao planeta”.

O peso da prova de trabalho

A BBC então aborda o algoritmo de prova de trabalho que, de fato, exige uma alta capacidade computacional.

O Bitcoin é responsável, anualmente, pela emissão de 22 milhões de toneladas de carbono. O país do oriente médio tem cerca de 10 milhões de habitantes.

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De fato, diversas são as notificações sobre o potencial lesivo do Bitcoin ao meio ambiente. Alguns chegam a comparar o BTC com a nova indústria petrolífera, em termos de emissão de gás carbônico.

Enquanto isso, outros estudiosos defendem que tais alegações são exageradas.

Até o momento, nenhum estudo conseguiu dar uma solução ao problema. As discussões, em sua maioria, falam sobre a utilização do sistema de prova de participação – que tem seus próprios problemas.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.