Categorias Notícias

Bancos e ouro consomem o dobro da energia do Bitcoin, aponta relatório

Siga o CriptoFacil no

Preocupações ambientais levaram Elon Musk a recuar quanto à aceitação de Bitcoin pela Tesla. Entretanto, um relatório recente revelou que o Bitcoin (BTC) consome menos energia do que as indústrias financeiras tradicionais.

O documento foi elaborado pela empresa de consultoria Galaxy Digital, que apoia o Bitcoin. Nele, a companhia calcula a quantidade de energia usada pela rede Bitcoin e compara os resultados aos dos setores bancários e do ouro.

Publicidade

De acordo com o relatório, o sistema bancário internacional e a indústria do ouro usam mais do que o dobro da energia que a blockchain do Bitcoin (BTC) necessita para funcionar.

Consumo energético do Bitcoin

Em linhas gerais, o Bitcoin costuma ser comparado ao ouro como ativo de reserva de valor. Contudo, mais recentemente, muitas questões foram levantadas em relação ao seu consumo de energia.

Críticas foram feitas por parte de companhias e lideranças que questionaram a eficiência energética da criptomoeda. Agora, o relatório do Galaxy Digital coloca essas afirmações em cheque.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Conforme estimou a Galaxy Digital, os bancos e as atividades de produção do ouro demandam cerca de 500 terawatts-hora (TW/H) por anoTrata-se da mesma quantidade de energia que a Alemanha consome em 12 meses.

No caso dos bancos, o relatório calculou, de forma estimada, a quantidade de energia necessária para manter todo o sistema funcionando. Ou seja, caixas eletrônicos, agências, data centers de emissores de cartões e data centers bancários.

Ao todo, eles estimaram que o sistema bancário demanda 238,9 TW/H. Isso equivale ao consumo anual de energia da Espanha.

Publicidade

Já a produção do ouro, que inclui mineração, moagem e fundição, consumiria cerca de 240,6 TW/H por ano. Este é quase o mesmo valor que a Austrália consome anualmente.

Para este cálculo, os pesquisadores consideraram outras emissões poluentes como joias e uso em aparelhos eletrônicos.

Já no caso do Bitcoin, o consumo de energia da rede seria em torno de 113,9 TW/H. A título de comparação, o consumo de energia de dispositivos sempre ligados nos Estados Unidos é de 1.375 TWh/ano. Portanto, um consumo mais de 12 vezes maior comparado ao BTC.

Publicidade

Nesse caso, foram considerados o uso de energia nas mineradoras, nos pools de mineração e nos nós participantes da rede.

Consumo de energia pelo BTC é aceitável

Segundo o relatório, as críticas ao uso de energia geralmente não se aplicam às indústrias tradicionais, como é feito com o Bitcoin.

Na análise, os autores ainda observaram que é mais fácil estimar — e criticar — o consumo energético do BTC dada sua transparência.

Publicidade

“O Bitcoin é mais frequentemente comparado ao sistema bancário tradicional e ouro. Mas o uso de energia dessas indústrias é opaco, pois elas não divulgam publicamente suas pegadas de energia. Se quisermos ter uma conversa honesta sobre o uso de energia do Bitcoin, parece apropriado considerá-lo à luz dos setores aos quais ele é mais frequentemente comparado.”

Por fim, o relatório reconhece que a rede Bitcoin consome uma grande quantidade de energia. No entanto, destacam que é exatamente isso que protege a rede e a torna tão robusta.

“Então, se voltarmos uma última vez à pergunta original: o consumo de eletricidade da rede Bitcoin é um uso aceitável de energia? Nossa resposta é definitiva: sim.”

Publicidade

Leia também: 9 criptomoedas para comprar nessa baixa que podem bombar

Leia também: Hacker de 18 anos ataca clone do Ethereum com apenas R$ 500

Leia também: Servidor público minera criptomoedas usando energia da prefeitura em SP

Siga o CriptoFacil no
Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.